11 de setembro de 2011

11 de Setembro - 10 anos depois

Como um bom fã de quadrinhos e em especial das histórias do Homem Aranha, em sua grande maioria situadas em Nova York, sempre fui um pseudo-conhecedor da cultura americana, e devo admitir que sou fascinado por ela. Hoje, claro, menos do que já fui, e em grande parte apenas por causa dos quadrinhos. Se as histórias do Homem Aranha se passassem, sei lá, em Nova Délhi, aposto que também seria fascinado pela Índia, portanto é relativo.

Em 11 de Setembro de 2001 eu ainda era um estudante espinhento e me lembro do choque que foi ver pela TV uma das torres do World Trade Center em chamas. Devido o "conhecimento"mencionado acima, reconheci logo que aquele era um dos prédios por onde o Aranha costumava se balançar, e minha primeira reação foi parar em frente à televisão e ouvir atento o que se dizia com aquelas imagens ao vivo de Nova York.
Tudo ainda era especulação. Atentado terrorista era apenas uma hipótese longínqua, e todos os entendidos do assunto diziam que era impossível que alguém conseguisse invadir o espaço aéreo americano daquela forma e jogar um avião em um dos cartões postais da cidade mais popular dos EUA. Na teoria, claro.
Vi ao vivo o momento em que um segundo avião também se chocou contra a segunda torre do WTC e até o fim daquele dia eu ainda veria estupefato a queda do prédio como se ele tivesse sido implodido.
Assim como todo o mundo (exceto os inimigos dos americanos talvez) eu não conseguia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo. Era como se os piores temores de quem viveu na década de 80, com o medo da ameaça nuclear e a guerra fria, tivessem se tornado realidade, e aquele medo era inevitável. Seria o fim do mundo? Entraria o mundo em guerra novamente?

Hoje, dez anos após os atentados o mundo se encontra em uma nova situação. Os Estados Unidos se encontram em uma crise econômica duradoura, ditadores pelo mundo estão sendo escorraçados de seu cargo (se cuida Hugo Chaves!), a China domina boa parte do mercado internacional e "o maestro por trás dos atentados de 11 de Setembro, Osama Bin Laden, está morto".
"Aiiiee, Rodman! Não entendi as aspas!"
Já explico, caro padawan.
Hoje é público e notório que muitos fatos que envolvem o 11 de Setembro ainda soam um tanto quanto obscuros para quem analisa com cuidado tudo que envolve essa data.
As teorias da conspiração que dizem que os atentados terroristas que atingiram o país foram orquestrados pelos próprios comandantes, na época liderados pelo Presidente George W. Bush, se espalham pela Internet. Das mais absurdas até as mais plausíveis, essas teorias usam como base diversos indícios que são difíceis de serem ignorados, como a ligação da família Bush com as empresas de petróleo árabes, a derrota do próprio George Bush (o pai) na época da Guerra do Golfo que não conseguiu derrubar o poderio de Saddam Hussein e os milhões que os EUA gastavam com armas e equipamentos bélicos que não poderiam ser usados se não houvesse uma guerra.

Junte tudo isso numa imensa omelete e podemos começar a dar razão a certos grupos conspiratórios. Sacrificar as 2.752 pessoas que perderam sua vida com o atentado era um mal menor considerando tudo que se esperava ganhar depois disso. A arte da guerra é algo mais antigo do que as civilizações, e engana-se quem acha que os manda-chuva, aqueles que governam nossas ações, não são capazes de pensar dessa forma.
Uma das primeiras vozes que se levantaram alegando observar algo errado no atentado do 11 de Setembro foi a deputada americana Cynthia McKinney, do Partido Democrata (Bush é Republicano).
Segundo ela, o Presidente George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques. Sabia e não fez nada.
A deputada McKinney dizia que a administração Bush precisava lançar os Estados Unidos numa nova guerra para beneficiar um certo Carlyle Group (Não, não estou falando de Crepúsculo!), firma de investimento baseada em Washington. George Bush pai, é um dos conselheiros da empresa, que também contava com vários ex-militares linha dura na mesa diretiva. O Carlyle Group teria investido muita grana na indústria bélica, e uma nova guerra era tudo que eles precisavam para turbinar os lucros.

Como a própria história hoje é capaz de contar, não demorou até que Bush-Filho iniciasse uma ofensiva ao Afeganistão, logo que Osama Bin Laden se proclamou o responsável pelos atentados, e a guerra que se estendeu por anos deve ter sido suficiente para encher os bolsos das empresas armamentistas de dinheiro, com o aval do Presidente e o próprio grupo de sua família.
Como resultado dessa ofensiva, Bush ainda em seu segundo mandato, conseguiu capturar e executar Saddam Hussein, terminando assim com seu "reinado de terror" na Arábia Saudita, e limpando o nome da família Bush, que no início da década de 90 não conseguira impedir que o ditador árabe se opusesse à ocupação americana na área fértil em petróleo.
Petróleo é a palavra-chave para essa luta sem fim entre o Ocidente e o Oriente-Médio, e duvido que as mortes de Saddam e Bin Laden ponham um fim nisso tudo, mesmo com "Obaminha Paz e Amor" no comando, servindo como a figura do nice guy americano que irá libertar todos os países da opressão.
Sobre o terceiro avião a invadir o espaço aéreo americano que se chocou contra o Pentágono, há mais do que provas de que num dia comum isso jamais poderia acontecer.
Pensem comigo:
Seu país tem o melhor e mais caro sistema de defesa aérea que existe. Você deve ter à sua disposição centenas, talvez milhares de radares prontos a captarem o menor indício de que algo está se deslocando fora de sua rota segura. Um urubu deve ser abatido se voar fora do lugar indicado por ali!
Aí um sujeito sequestra um avião, invade o espaço aéreo e o joga contra o prédio onde fica instalada toda a inteligência militar de seu país. Totalmente plausível, correto? Errado!
Nada, exceto uma nave alienígena que não pode ser detectada por radares deve ser capaz de chegar perto do Pentágono sem que caças da Força-Aérea o impeça. Não faz o menor sentido.
O que houve naquele dia? O cara responsável por olhar os radares teve auma diarréia repentina e não conseguiu soar o alarme?
Outro indício de que houve algo muito errado em 11 de Setembro foi a forma como as torres do WTC tombaram, como se tivessem sido implodidas.
Não é todo dia que vemos prédios caindo atingidos por aviões, mas parando para pensar racionalmente, é difícil acreditar que eles caiam para dentro de si com todo aquele peso ao serem atingidos no alto. O mais lógico é pensar que eles tombem de lado, por melhor que sejam as estruturas que dão sustentação a eles, daí toda a cisma com a veracidade desse atentado.
Por mais bizarro que seja pensar que um Presidente e todos à sua volta que o apoiam sejam capazes de autorizar a destruição de um prédio e a morte de centenas de pessoas no processo, eu não me admiraria se essa fosse a verdade por trás dos fatos. A política, a briga pelo poder e acima disso, a sanha de se manter nesse poder podem corromper com facilidade, e minha fé na humanidade anda abalada demais para eu acreditar no contrário. Infelizmente.
Pra quem quer ir ainda mais longe nas conspirações sobre o 11 de Setembro, vale a pena dar uma olhada no vídeo "A Chegada" que venho estudando já há algum tempo.
O vídeo fala muito mais do que teorias políticas e vê tudo que aconteceu naquele dia por uma ótica bem interessante:



Pra quem ainda acha que Illuminatti é aquele grupo criado pelo Homem de Ferro nas histórias da Marvel, é bom abrir melhor o olho (e não o de Hórus), por que os indícios estão por toda parte.

Vale também a pena dar uma lida num artigo recente publicado no MSN de uma reprodução do New York Times sobre as conspirações do 11 de Setembro, e também na matéria do G1 que diz que é saudável acreditar em conspirações e não aceitar mastigadinho tudo que nos é jogado na mídia (Viu, Globo??).

Caso eu demore mais de um mês a postar no Blog do Rodman outra vez, podem começar a chorar, porque provavelmente eu terei sido tirado de ação por causa desse post!
Heheheh!

NAMASTE!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...