7 de junho de 2011

O Adeus de Ronaldo

Eu não acompanhei a trajetória do Pelé no futebol, não tive o privilégio de ver um jogo do Zico se quer, devo ter visto uns dois jogos do Maradona a minha vida toda e peguei a carreira do Romário da metade para frente. Todos os jogadores citados foram e são considerados até hoje os maiores ícones do futebol mundial, porém eu não pude acompanhá-los em campo como acompanhei Ronaldo Nazário de Lima, mais conhecido como Fenômeno!
O ciclo de Ronaldo se encerrou numa comemoração modesta até para o nível de uma estrela como ele no Estádio do Pacaembu, enquanto a Seleção Brasileira enfrentava a Romênia num jogo amistoso, porém esta comemoração fez jus ao que o cara sempre representou dentro e fora do gramado, uma pessoa acima de tudo humilde e que nunca renegou as origens.
Não dá pra negar que é triste ver um jogador que fez tanto pelo futebol (15 gols em Copas não é pra qualquer um!) encerrar sua carreira assim tão cedo, se considerarmos sua idade, e é mais triste ainda vê-lo ser forçado a parar devido a sua já não mais condizente forma física. As lesões ao longo da carreira, o desgaste e a superação dos limites marcaram Ronaldo tanto quanto seus momentos brilhantes com a bola nos pés, e hoje tudo isso se mostrou o grande inimigo do Fenômeno, mais até do que sua idade.
Reconheço o que o craque representou para o futebol (agora já dá pra usar o termo no passado), mas devo confessar que não era um grande fã de Ronaldo no passado por causa da "amarelada" na Copa de 98 e todos os escândalos que surgiram em seguida sobre a Seleção ter sido forçada a entregar o jogo da final para a França e que a Nike (que possui contrato vitalício com Ronaldo) estava por trás das armações como a grande articuladora. Talvez a verdade do que houve naquele frustrante jogo nunca venha à tona, mas ficou um gosto amargo na boca dos brasileiros, embora Ronaldo, talvez, não pudesse ser unicamente responsabilizado.
Aprendi com o tempo, no entanto, a respeitar a figura de Ronaldo em grande parte por aquela humildade que citei mais acima, sem estrelismos, e claro, pelo futebol que ele sempre demonstrou fazer parte do seu sangue, e fator indiscutível em sua trajetória. Tantos lances de tirar o fôlego, tantos gols memoráveis e decisivos... Impossível não manter na lembrança tudo que esse cara fez, seja vestindo a camiseta amarelinha, seja a do Barcelona ou a do Real Madrid.
Sinto-me saudoso já tal qual aconteceu na(s) despedida(s) de Michael Jordan das quadras ou de Michael Schumacher das pistas (embora ele tenha retornado depois), e vendo o jogo pela televisão aconteceu algo que eu já esperava que fosse acontecer: Passou um filme em minha cabeça com todos os jogos em que vi Ronaldo atuando. A admiração pela figura do jogador Ronaldo aumentou.
Independentemente do que Ronaldo fez fora dos gramados, dentro das quatro linhas ele foi único e vai permanecer insuperável por muito tempo, uma vez que o futebol de alto nível já não é mais jogado há muito tempo. O "futebol de várzea", o "futebol moleque" foi substituído por essa coisa quadrada e robótica que jogam os europeus, e os talentos individuais estão cada vez mais minguados, escondidos atrás dos milhões que fazem girar a indústria do futebol mundial. Até que Neymar, Pato, Ganso ou Lucas tenham a maturidade futebolística necessária para se tornarem ídolos (se é que se tornarão antes de se corromperem) Ronaldo continuará sendo insubstituível em seu hall inatingível, e nós, amantes do bom e velho futebol continuaremos saudosistas.
Parabéns a Ronaldo por sua trajetória e que o futuro nos reserve (embora eu duvide) outros bons momentos como os que você nos proporcionou na Copa de 2002, nos pés de outro jogador igualmente talentoso.


Valeu RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRonaldinho! Boa aposentadoria!



NAMASTE!

5 de junho de 2011

Eu vi: X-Men Primeira Classe

O episódio conhecido como a crise dos mísseis de Cuba , ocorrido em Outubro de 1962, foi um dos momentos de maior tensão da Guerra Fria. A crise começou quando os soviéticos, em resposta a instalação de mísseis nucleares na Turquia em 1961 e à invasão de Cuba pelos estado-unidenses no mesmo ano, instalou mísseis nucleares em Cuba. Em 14 de Outubro, os Estados Unidos divulgaram fotos de um voo secreto realizado sobre Cuba apontando cerca de quarenta silos para abrigar mísseis nucleares. Houve uma enorme tensão entre as duas super-potências pois uma guerra nuclear parecia mais próxima do que nunca. O governo de John F. Kennedy, apesar de suas ofensivas no ano anterior, encarou aquilo como um ato de guerra contra os Estados Unidos.

Nikita Kruschev, o Primeiro-ministro da URSS à época, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir uma outra tentativa de invasão da ilha, indignando assim ainda mais os americanos. Anteriormente, em 17 de abril de 1961 , o governo Kennedy já tinha tentado um fracassado desembarque na Baía dos Porcos (operação planejada pela CIA, que usou os refugiados da ditadura de Fulgêncio Batista como peões na fracassada tentativa de derrubar o regime cubano). Mas agora a situação era muito mais séria.

Nenhum presidente dos Estados Unidos poderia admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilômetros do seu território nacional. O presidente Kennedy acautelou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra esta iniciativa russa. Ou desativavam os silos e retiravam os mísseis, ou a guerra seria inevitável.

Foram treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que em 28 de Outubro Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis estadunidenses da Turquia, concordou em remover os mísseis de Cuba.

(Fonte Wikipédia)


Há pouquíssimos dias eu comentei aqui as minhas expectativas sobre X-Men Primeira Classe, a mais recente empreitada da FOX com os mutantes da Marvel, e depois de conferir o filme no cinema só posso dizer que minhas expectativas foram superadas.

Em primeiro lugar é importante ressaltar que apesar de ter pontos que ligam Primeira Classe a X1, X2 e X3, ele é um filme muito diferente de seus antecessores por não primar apenas pelas cenas de ação e sim em contar bem uma história acima de tudo. O que lembramos de X2(considerado até então o melhor filme da franquia)? A cena da invasão da Casa Branca pelo Noturno? A invasão na Mansão X que fez com que Wolverine fosse enfim reconhecido no cinema? Sim e é disso que estou falando. Os filmes anteriores se preocupavam em nos mostrar cenas impactantes de ação, e embora elas também apareçam em Primeira Classe, a marca que fica do filme desta vez é sua história e a contextualização dos personagens. Exatamente por isso comecei o post elucidando um pouco do clima onde o filme é criado, falando sobre o que acontecia no mundo em 1962.

Primeiro ponto positivo de Bryan Synger e Josh Schwartz nos roteiros é a ambientação da aventura. Somos presenteados de novo logo de cara com a melhor cena de X-Men 1, a que mostra Erik Lensherr ainda criança sendo separado dos pais nos campos de Aushwitz e exibindo seus poderes magnéticos pela primeira vez ao retorcer um portão de ferro. A cena ganha uma continuação, e então somos apresentados a Sebastian Shaw (Kevin Bacon) interpretando uma espécie de agente da Gestapo que obriga Erik a mostrar seus poderes em troca da vida da mãe. Essa foi a cena de abertura de um filme mais tensa que já me lembro de ter visto (superada talvez pela de Missão Impossível 3), e a interpretação do menino que vive Erik e a de Bacon são excepcionais. Aliás, Bacon, a meu ver, nasceu para viver vilões sádicos. Ele está muito bem como Sebastian Shaw, embora ainda não tenha se livrado totalmente da canastrice que o persegue.

O início do filme é um contraponto perfeito entre a vida dramática de Lensherr nos campos nazistas e a vida tranquila e segura de Charles Xavier nos Estados Unidos. Embora não mostre a relação de família de Xavier, sabemos o tempo todo como as coisas para ele são muito mais fáceis em seu mundo seguro, e isso é desenvolvido o filme todo, criando um equilíbrio entre os dois personagens que acabam se tornando amigos posteriormente.

Falando ainda da ambientação do filme (numa passagem de tempo de 1944 até 1962), tudo é muito sutil e nos remete completamente aos períodos mais negros da humanidade (A 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria), misturando com maestria realidade e ficção. Viajei em pensamento para a minhas aulas de história na escola assistindo o filme, e o cuidado de Matthew Vaughn com o período, cenários e vestimentas é impecável. Segundo ponto positivo.

A história nos mostra um jovem Charles Xavier (James McAvoy) bem mais fanfarrão do que de costume (beberrão, xavequeiro), mas igualmente brilhante, o que o faz se formar cedo em Harvard (ou seria Oxford? agora não lembro). Curiosamente ele e Mística desenvolvem um relacionamento fraterno desde a infância, quando então ela invade a mansão de Xavier em busca de comida, e assim eles crescem juntos, ele a protegendo como um irmão mais velho e ela disfarçando sua verdadeira natureza na pele de uma bela jovem loira (Jennifer Lawrence). Seu destino se cruza com o de Erik Lensherr quando Moira Mactaggert (Rose Byrne), uma agente da CIA infiltrada para descobrir os verdadeiros planos de um Coronel americano, descobre que existem pessoas com capacidades fora do comum envolvidas com o Coronel (Glenn Morshower, o agente Pierce de 24 Horas) e decide pedir ajuda ao maior especialista em mutações nos EUA, o próprio Xavier. Orientando uma importante caçada ao suspeito de crime de guerra Sebastian Shaw após convencer os altos-escalões da CIA de que os mutantes podem utilizar seus poderes para o bem (com a ajuda dos poderes transmorfos de Mística), Xavier ajuda Moira a encontrar Shaw e sua sensual (bem, nem tanto) colaboradora Emma Frost (January Jones). Nesse meio tempo Erik Lensherr que buscava o responsável pela morte de sua mãe por todo o mundo (numa das cenas ele vai até a Argentina!) chega até Shaw, mas é detido pelos poderes psíquicos de Frost e jogado fora do submarino, por onde os dois fogem antes que o mutante possa detê-los com seus poderes magnéticos. Para salvá-lo do provável afogamento, Xavier se lança ao mar e o resgata, começando assim a longa amizade entre os dois.

A parceria entre Xavier, Lensherr e Mactaggert possibilita que eles conheçam o personagem de Oliver Platt, um homem que dentro da CIA possui uma espécie de divisão que cuida de avanços tecnológicos à cargo do genial Hank McCoy (Nicholas Hoult), um jovem cientista que projeta de soros para retardar a evolução das mutações até aviões supersônicos (Ah, vá!). Uma das criações de McCoy é uma máquina capaz de localizar mutantes pelo mundo, que funciona com a ajuda de uma mente poderosa capaz de se conectar a ela (o Cérebro).

Com o intuito de abrir contato com outros jovens com capacidades igualmente fantásticas como as deles, Xavier usa seus poderes para localizá-los e acaba chegando até Angel (a deliciosa Zoë Kravitz) a mutante com asas de fada (inseto, anjo??), Darwin (Edi Gathegi) o mutante cujo corpo é capaz de evoluir para que ele sobreviva, Alex Summers (Lucas Till) que dispara rajadas plásmicas e o jovem Sean Cassidy (Caleb Landry Jones) capaz de emitir rajadas supersônicas das cordas vocais.

Juntando McCoy, que possui pés em forma de mãos enormes e a própria Mística, capaz de se metamorfosear, Xavier ganha seus primeiros X-Men, grupo que ele é obrigado a treinar após uma invasão de Shaw ao instituto da CIA que acaba causando a morte de Darwin.

Com sua equipe do Clube do Inferno formada por Emma Frost, Azazel (Jason Flemyng) e Maré Selvagem (Alex Gonzales que não abre a boca uma só vez no filme), Sebastian Shaw começa a colocar seus planos malignos em ação, jogando as superpotências umas contra as outras no intuito de que haja uma 3ª Guerra Mundial e assim um inferno nuclear. Xavier e Magneto se veem obrigados a intervir e partem para deter os planos do rei negro do Clube do Inferno.

X-Men Primeira Classe é um filme de ótimos momentos, e embora a história deslize uma hora ou outra como no próprio plano de Shaw de criar um inferno nuclear para que assim os mutantes reinem soberanos, ou da forma rápida como a amizade entre Xavier e Magneto se desenvolve e como ela acaba quando eles se tornam rivais ideológicos, há sim muito o que se aplaudir no filme, e muito que se elogiar de Synger, que parece ter encontrado sua redenção depois de Superman Returns, e do diretor Matthew Vaughn.

Algumas atuações também me incomodaram como a da ossuda Janury Jones, que me pareceu pouco confortável em seu papel de Emma Frost, que a meu ver, deve ser uma mulher dominadora e igualmente má. Além de muito magra para o papel, apesar dos belos seios, Jones deixou a desejar mostrando pouco talento, e pra ela acabou sendo uma mão na roda que seus colegas de elenco mal abrissem a boca, como foi o caso de Flemyng como Azazel e de Gonzales, como o Maré Selvagem, que aliás não chega a ser chamado assim no filme.

A motivação de Erik para se tornar Magneto também me soou um tanto quanto forçada, e me fez lembrar de outra passagem para o lado negro do cinema que aliás usa o mesmo mote: o assassinato da mãe. Alguém se lembra de Anakin Skywalker?

Claro que a morte de um ente querido provoca ira e não há nada mais doce que se vingar do responsável, só que a passagem do personagem racional para o raivoso acontece de forma pouco trabalhada. Shaw é usado no filme como a motivação de Erik em se tornar um ser vingativo, mas pelo vilão ser igualmente mutante, esse ponto perde metade do sentido, já que o Magneto dos quadrinhos odeia a humanidade por eles terem sido responsáveis pela morte de toda sua família nos campos de concentração, o que o leva a rivalizar com seu amigo Xavier, que acredita que possa haver uma convivência pacífica entre humanos e mutantes. A suposta raiva de Erik pelos humanos é engendrada nos últimos minutos do filme, quando então russos e americanos se juntam para exterminá-los ao se verem ameaçados por seus poderes fantásticos, mas pouco se é usado do tema "ódio dos humanos" para justificar a ascensão de Magneto.

O questionável plano de Sebastian Shaw em jogar as superpotências umas contra as outras também me pareceu coisa daquele Lex Luthor pateta do filme de Synger. Causar um inferno nuclear para que assim nasçam mais mutantes devido a radiação? Que coisa ridícula!

Primeiro Magneto quer transformar todos os humanos em mutantes com uma máquina ligada na Estátua da Liberdade, depois William Stryker quer matar todos os mutantes porque o seu filho é um mutante, e agora isso?

Pelo jeito a criatividade meio que se esgota quando se trata em dar alguma motivação para o vilão da história!

Seja como for, digo e repito, X-Men Primeira Classe é um filme recheado de ótimos momentos, e eles são tão numerosos que eu ficaria horas aqui descrevendo. Chego a arriscar a dizer que em matéria de empolgação e narração, ele rivaliza sim com o 2º filme, e Magneto se provou ser um protagonista tão empático quanto Wolverine no restante da franquia. Nós torcemos por ele, vibramos com suas peripécias com os poderes magnéticos (usados, aliás, com extrema criatividade) e até gostamos quando ele finalmente se entrega aquilo que ele foi criado para ser: O mestre do magnetismo e melhor vilão da Marvel.

Devido as incoerências citadas, pelo afastamento das histórias em quadrinhos e pela descaracterização de alguns personagens (achei a Mística muito menininha indefesa), X-Men Primeira Classe não é nem de longe um filme perfeito, mas é um ótimo recomeço para uma franquia que descia ladeira abaixo depois do fracasso de X-Men Origens: Wolverine. O filme é empolgante, chega a ser emocionante em alguns momentos e possui personagens muito carismáticos em cena, começando pelo ótimo Profº Xavier interpretado por James McAvoy e pelo excelente Erik Lensherr que o versátil Michael Fassbender dá vida. Fiquei bastante satisfeito com o resultado final, e pra quem não estava dando a mínima para os mutantes no cinema, devo dar o braço à torcer para a Fox por ter conseguido revitalizar a franquia. Que venham mais filmes bem cuidados como esse no futuro, e que a Fox e seus produtores continuem aprendendo com seus erros.

NOTA: 8,5


NAMASTE!

3 de junho de 2011

Ah, tá e eu sou o Bozo!

'Não fiz tráfico de influência', diz Palocci

Em entrevista à TV Globo, ministro afirma que sua empresa 'jamais atuou junto a órgãos públicos'. Ele se recusou a nomear clientes e não detalhou faturamento do negócio.


O coelhinho da Páscoa também existe e ele é o mascote do Papai Noel, o bom velhinho que vive em Neverland, e que também não sabe nada sobre mensalões em seu governo.

NAMASTE!

29 de maio de 2011

Top 10 - Maiores surras das HQs


Poucos fatores são tão instigantes nas histórias em quadrinhos do que uma boa pancadaria entre heróis e vilões. Os combates mortais (que em geral não morre ninguém) travados pelos personagens, inseridos num bom roteiro (isso é essencial) causam impactos profundos nas mentes dos fãs ao longo de muito tempo, ainda mais quando o herói da história leva a pior. Nesse novo TOP 10 eu destaco as maiores surras aplicadas por vilões em heróis na história das HQs, e já devo salientar que o sangue vai espirrar longe!

Prepare seu coração, jovem padawan!


Demolidor X Rei do Crime: A Queda de Murdock

A saga em questão se chamava A Queda de Murdock e foi publicada no Brasil em edições especiais pela Editora Abril na década de 90 e republicada pela Panini algum tempo depois.

No enredo, Karen Paige a antiga secretária do escritório de advocacia de Matt Murdock, vive uma crise em sua carreira de atriz e cai no mundo das drogas. Falida e longe de casa, a até então amiga do advogado cego da Cozinha do Inferno vende a verdadeira identidade secreta do Demolidor para um traficante, informação que não demora a chegar aos ouvidos do todo poderoso Rei do Crime de Nova York. O que se segue é uma sequência digna de qualquer thriller de cinema, escrita magistralmente por Frank Miller no auge de sua carreira.

O Rei destrói a vida pessoal de Murdock, o faz perder o emprego, congela suas contas bancárias e explode seu apartamento, deixando-o na rua da amargura literalmente. Sem recursos e sem ter em quem confiar, o advogado cego decide enfrentar seu algoz cara a cara, e enfraquecido, leva a maior surra da sua vida.

Depois disso, o Rei manda colocarem Matt dentro de um carro e joga o veículo no rio. Vilão bom não tem piedade. Aprende essa Lex Luthor!



Superman X Lobo: O dia do Kryptoniano

Vamos contextualizar. Na época em que a história o dia do kryptoniano foi publicada (no Brasil na edição de nº100 do Super-Homem pela Abril), o Homem de Aço ainda não tinha encontrado seu pior inimigo, o Apocalypse, portanto, não estava muito acostumado a levar surras homéricas. Nessa história o herói começa a sentir uma forte influência do artefato kryptoniano Erradicador e passa a ter sua personalidade alterada por ele. Nesse meio tempo o Lobo, que ainda não tinha aquela aparência pelo qual mais tarde seria conhecido, chega na Terra com a missão de matar o Superman para vencer uma aposta, e caça o azulão por toda Metrópolis, em vão. Os dois acabam se encontrando quando o Maioral invade a Fortaleza da Solidão na Antártida, e mesmo bêbado, o Lobo mostra que é um adversário de respeito e aplica um cacete no Superman, que estava com todos seus poderes, não estava sob efeito de nenhum tipo de kryptonita ou nenhuma dessas desculpas que usam quando alguém bate nele. O mais hilário dessa história é que a gente acaba torcendo pelo Lobo, que espanca o Homem de Aço e ainda tira um sarro da cara dele o tempo todo.


Viram isso?? O Superman foge de um Lobo bêbado!

O desfecho é ainda mais vergonhoso para o herói. Lobo descobre uma cápsula de kryptonita e antes que ele a use contra o Superman, este utiliza o traje de combate kryptoniano para escapar da radiação e nem assim ele tem chance contra o Lobo, que dispara mísseis de sua moto contra o robô gigante, terminando assim, teoricamente, o confronto. Teoricamente porque o Superman utiliza um holograma para enganar o Maioral e fazê-lo sair de sua casa com a sensação de que venceu a aposta.



Espera aí, Rodman. Você quer dizer que o Superman arregou para o Lobo bêbado?

Exatamente, caro, padawan. Arregou e arregou bonito. De qualquer forma, mesmo se ele não tivesse trapaceado, o Lobo teria matado o Homem de Aço assim mesmo!
Coisa mais feia, hein, Sr. Kal-el!



Batman X Exterminador: Cidade de Assassinos

Ok. O Batman treinou duzentas mil setecentas e quatro formas diferentes de artes marciais e técnicas de combate ao redor do mundo. Ele treinou não só seu corpo como também sua mente, o que o faz figurar entre a lista dos dez mais fodões personagens da DC, isso ninguém duvida. Mas o que acontece quando ele enfrenta alguém que além de ser igualmente bem treinado, utiliza quase que completamente as capacidades cerebrais (enquanto a humanidade usa uns 10% da capacidade cerebral, o cara usa 90%).

O que acontece? O Batman leva uma coça, claro!

O Exterminador é um dos meus personagens favoritos da DC, mesmo ele sendo um mercenário que se vende pra qualquer um que pague bem (e desde que ele concorde com o trabalho). O cara derrotava os Novos Titãs edição sim, edição não no passado, e quando sua fama atingiu os altos-escalões, ele começou a aplicar surras também nos membros da Liga da Justiça, e com o pé nas costas!

Nessa história publicada no Brasil na revista Superpowers nº28, Slade Wilson acaba em Gotham City depois que rejeita um trabalho de queima de arquivo para a máfia local, e começa a investigar o caso por conta própria, ajudando a proteger o alvo que fora contratado para eliminar. Deduzindo que Slade sequestrou o homem para eliminá-lo, o Batman tenta interceptá-lo e capturá-lo, mas claro, falha miseravelmente.




Na boa. Nunca antes na história desse país eu havia visto o Sr. Bruce Wayne sendo largado no chão assim após uma piaba. Depois disso ele ainda tenta reagir, mas só dura mais alguns segundos, indo a nocaute definitivamente, o que prova que o Exterminador sim é o cara mais fodão da DC.



Você é bom, Batman, mas é só um homem normal!”

Você se treinou para lutar. Eu me treinei para matar.”



Homem de Ferro X Poder de Fogo: Guerra das Armaduras


Publicada no Brasil em edições do Hulk pela Editora Abril (eu tenho a 105 e a 106), a Guerra das Armaduras figura entre uma das melhores sagas do Homem de Ferro de todos os tempos. Eu tinha um trauma particular com relação a ela. Até uns dois anos atrás eu nunca soube o que havia acontecido no final dessa saga e passei muito tempo acreditando que o Vingador Dourado havia mesmo ido para o céu no fim da edição de nº 106 do Hulk.

Bom, como muitos devem saber (ou não) houve uma época em que Tony Stark se largou na cachaça, e com isso sua armadura acabou caindo nas mãos do perigoso Justin Hammer (pra quem assistiu o 2º filme do Homem de Ferro sabe de quem estou falando) que roubou alguns segredos de sua fabricação.


Em Guerra das Armaduras, Stark descobre que vários vilões de armadura estão utilizando circuitos criados por ele para o Homem de Ferro, e desesperado em saber que sua tecnologia está sendo utilizada para o crime, ele e seu amigo Jim Rhodes começam uma cruzada pessoal para destruir todo vilão tecnológico que está em posse de seus circuitos, e isso os acaba colocando contra as leis federais, o governo e até contra o Capitão América.


Diversas das armaduras que o Homem de Ferro aniquila são de propriedade do governo (como os mandróides da SHIELD e os Guardiões que protegem as prisões de segurança máxima) e com isso, Tony e o Homem de Ferro (nessa época não se sabia que ambos eram a mesma pessoa) viram alvos do governo, o que faz com que os militares criem uma super-armadura de combate chamada de Poder de Fogo pra rivalizar com ele. Depois de várias missões bem sucedidas com sua extraordinária armadura vermelho e prata (Silver Centurion) Stark enfim esbarra num adversário que ele não pode vencer e o resultado podemos ver abaixo:



Eu devia ter uns 9 ou 10 anos quando vi essa revista pela primeira vez, e devo admitir que fiquei chocado com aquele final em que aparece o capacete do Homem de Ferro todo retorcido e ensanguentado. Embora muita gente só viesse a conhecer o herói blindado a pouco tempo com os filmes, eu já o conhecia desde sempre, com as revistas dos Vingadores.


Há uns dois anos, graças aos scans (OK, me processem) eu descobri que Tony não estava na armadura bombardeada (ah, vá! Sherlock) e mais tarde ele viria a construir outra armadura e acabar com o Poder de Fogo.


Liga da Justiça X Apocalypse : A Morte do Super-Homem

A Morte do Super-Homem é uma história vazia, o vilão é uma espécie de Hulk vitaminado que sai debaixo da terra e que começa a massacrar tudo que vê pela frente, o Superman apanha que nem china de bugre (como diriam os gaúchos), mas você há de convir que estávamos nos anos 90, a década do “massa véio”, portanto não podia se exigir grandes feitos nos roteiros. E vou além: A gente estava pouco se importando com isso.

Novamente eu devia ter uns 10 ou 11 anos quando peguei nessa revista pela primeira vez, e se tinha ficado chocado em ver o Homem de Ferro explodir no ar, imagine ver o Homem de Aço ser espancado até a morte!!

O foco da posição nº 6, no entanto, não é a morte do Super-Homem (que embora tenha sido espancado, também conseguiu derrotar seu algoz) e sim a surra hecatombica (Acabei de inventar essa palavra) que a Liga da Justiça leva do monstro cinza conhecido como Apocalypse.


Detalhe: o monstro ainda estava com um dos braços amarrado às costas LITERALMENTE quando espancou metade da Liga.

Tudo bem que não estamos falando da Liga original, e fora o próprio Superman, nenhum outro membro dos figurões (exceto talvez o Caçador de Marte transfigurado como “Bloodwyn”) constava na lista. A fera atropelou os heróis sem nem suar, e essa consta como uma das maiores surras, já que estamos falando de uma equipe inteira que foi detonada por UM vilão.


O resultado desse massacre: Gladiador Dourado teve seu traje futurista danificado, o Besouro Azul entrou em coma, Fogo perdeu os poderes e a Supergirl voltou temporariamente a seu estado físico original de Matriz, uma espécie de alienígena que mais parecia um chiclete mastigado.


Os efeitos dessa batalha seriam sentidos por muito tempo ainda dentro da Liga da Justiça, e foi um período negro na DC em que seus maiores heróis passavam por fases complicadas e se não estavam morrendo, estavam sendo quebrados ao meio, perdendo a mão ou virando vilões megalomaníacos.



Wolverine X Magneto: Atrações Fatais


Olha nós nos anos 90 de novo!

Se na DC tínhamos o Batman como o símbolo do herói casca-grossa que peitava qualquer vilão e que tinha um plano para deter todos eles com preparo, na Marvel tínhamos o Wolverine representando esse papel, e ele nem precisava de preparo nenhum. O velho canadense encarava qualquer desafio de peito aberto e na maioria das vezes ele se saía bem, já que era o melhor no que fazia. Isso até que ele resolveu pisar no calo do Mestre do Magnetismo.

Publicada no Brasil na revista X-Men Gigante (era esse nome mesmo) a saga Atrações Fatais colocava o Magneto em seu devido lugar: o de vilão mais perigoso do mundo. A meu ver Erik Lensherr já deveria ter conquistado o Universo Marvel há muito tempo se tivesse peito para isso. Pense um minuto e me diga alguém que possa com ele. Homem de Ferro? Não duraria um segundo. Se eu tivesse o poder de controlar o magnetismo e consequentemente os metais, eu simplesmente esmagaria Tony Stark dentro de sua armadura. Thor? Bastaria controlar os átomos de ferro no sangue do asgardiano e fazê-lo implorar por sua vida. Hulk? Basta jogar a estátua da liberdade sobre ele dúzias de vezes até a criatura se dar conta de que não pode com o Mestre do Magnetismo.

O que o Wolverine poderia fazer contra esse cara então? Exatamente. Nada.

Nessa história o Magneto mostra ao que veio paralisando todos os X-Men de uma só vez (e nessa época a equipe devia ter uns 20 membros) através dos átomos de ferro em seu sangue. Indefesos, os mutantes são torturados por aquele falatório infernal sobre os direitos dos mutantes, o sonho do Xavier e blábláblá e só são libertados quando o Bishop absorve a energia eletromagnética e descarrega tudo contra o vilão. Bom, se Magneto fosse esperto, ele já teria matado todos eles bem antes disso acontecer, o que prova minha teoria de que ele é invencível se falar menos e fazer mais.

Depois disso acompanhamos Magneto numa jornada em conseguir seguidores (não, não havia Twitter naquela época) para sua morada tecnológica, Avalon, que Xavier consegue expulsar da Terra e jogar no espaço. Lensherr acaba exilado no espaço pela SHIELD, que com a ajuda de Forge, cria um campo magnético que impede a aproximação do vilão da Terra. Puto da vida, ele cria um campo de distorção (ou algo assim) que culmina em efeitos catastróficos na Terra, inutilizando todo e qualquer artefato mecânico ou tecnológico. Como a própria Vampira diz: “Ele podia ter acabado com a gente!”. Exatamente. Se o cara pode causar um apagão global e retornar a humanidade à idade das trevas, porque não matar logo todos os seus inimigos?

Cansado da visão distorcida de seu ex-amigo da relação entre mutantes e humanos, Xavier organiza um grupo de elite dos X-Men para detê-lo e utilizando os equipamentos de tecnologia Shiar da Mansão X ele se teleporta para Avalon (ou pelo menos foi o que entendi) e lá decide desativar toda a bagaça, que também é construída com tecnologia shiar roubada da mansão, antes que Magneto faça pior uso dela. O plano era entrar na moita, causar o estrago e sair de fininho, mas claro que Magneto percebe a invasão e aparece para prestar contas com o careca.

O que se segue é o que sempre digo em relação ao Wolverine. Ele é aquele personagem impetuoso que não segue regras e quer logo resolver tudo na grosseria, claro que ele põe todo o plano a perder atacando Magneto sozinho (o que prova que ele é burro também) e se ferra bonito, numa das cenas mais impactantes da história dos X-Men.


A cagada começa com a Jean Grey que interrompe seu vínculo mental com o Profº Xavier quando vê seu peguete em perigo, mas o mais irônico é que ele só fica em perigo PORQUE ELA INTERROMPE O VÍNCULO MENTAL. A ideia era causar dor e sofrimento à Magneto, e fazê-lo desistir de seus atos por conta própria, aí quando a ruiva cessa o ataque mental em conjunto, óbvio que o Magneto recupera o controle e arranca o adamantium dos ossos do Carcajú na maldade.


Se eu fosse o Magneto, não teria perdido tanto tempo em fazer isso. O Wolverine já tinha se ferrado na minha mão de primeira!
Troféu "Joinha" pra srta. Grey!!


Batman X Bane: A Queda do Morcego

Os heróis estavam passando por uma era negra nos quadrinhos. O Superman havia morrido, um tubarão havia arrancado a mão do Aquaman, a Mulher Maravilha havia perdido seu posto de rainha das amazonas e o Lanterna Verde havia visto sua cidade ser pulverizada. À espreita do Batman estava um homem que havia conhecido o medo e os horrores de perto e que havia decidido que arrancaria Gotham City das mãos do morcego de uma forma ou de outra.


Longe de ser um troglodita qualquer, Bane estudou seu inimigo e arquitetou um plano infalível que o esgotaria física e mentalmente. Liberando todos os loucos do Asilo Arkham, Bane fez com que o Batman saísse à caça de um por um deles, o que o levou a um estado de estafa sem precedentes. Mesmo com a ajuda do Robin e de um novo parceiro denominado Azrael, o Morcego caiu num abismo sem volta e foi aí que Bane entrou em cena para dar o golpe de misericórdia invadindo a mansão Wayne e destruindo seu adversário.


Eu perdi as contas de quantas vezes eu folheei essa edição da Queda do Morcego e me lembro até hoje toda a publicidade em cima dessa edição nas bancas, que diferente da Morte do Super-Homem que só fui adquirir muitos anos depois, comprei tão logo saiu e acompanhei toda a saga até o seu fim muito tempo depois.


Como esquecer o impacto daquela magnífica capa desenhada por Kelley Jones em que Bane parte a espinha do Batman em duas? Isso pirava qualquer fã da época e não dá pra dizer que os anos 90 eram ruins, embora soubéssemos mais tarde que haviam existido melhores para os quadrinhos.



Aranha X Morlun: O Outro

Todos os heróis já haviam morrido, ressuscitado ou estado bem próximo da "cara de caveira", mas o Homem Aranha só havia passado por algo semelhante em A Última caçada de Kraven, tendo se safado todas as vezes que seus inimigos haviam tentado liquidá-lo. A sorte de Peter Parker acabou na saga O Outro.

As histórias do Homem Aranha haviam ganho um outro rumo, ele havia se tornado um vingador, a Tia May e a Mary Jane estavam morando na Torre dos Vingadores e Peter era o novo protegido do próprio Homem de Ferro. Tudo pareceu ruir quando num exame rotineiro, Peter descobriu que estava sendo vítima de uma anomalia sanguínea rara que o mataria mais cedo ou mais tarde. Procurando ajuda com as maiores mentes do universo Marvel, Peter só conseguiu retardar o seu fim que agora lhe parecia inevitável.
Enquanto ele morria vagarosamente, Morlun, um vilão que havia surgido pouco depois que Peter havia descoberto que seus poderes de Aranha eram na verdade uma herança (!), estava à sua espreita, pronto para “se alimentar” dos poderes totêmicos do herói. A luta entre eles é uma das mais ferozes que já vi nos quadrinhos, e o desfecho é totalmente surpreendente porque o Aranha perde!


Quando o Aranha acha que venceu o vilão na base da pancada, ele simplesmente arranca um de seus olhos e o come!!


Não satisfeito, o vampiro espanca o Aranha até deixá-lo bem próximo da morte, o que acaba acontecendo pouco depois.


A saga o Outro foi uma das histórias mais ridículas que já vi na vida, mas valeu única e exclusivamente por esse confronto entre o Aranha e Morlun, um vilão que saiu do nada e foi para lugar nenhum. Poderes totêmicos, o Aranha morrer e renascer de um casulo (!), tudo é muito forçado para ter alguma serventia, mas essa batalha entre os dois personagens e seu final inusitado serve para que o Aranha figure em 3º lugar entre as maiores surras das HQs.


Robin X Coringa: Morte em família

Há quem diga que Jason Todd foi o melhor Robin de todos porque ele era desaforado, não obedecia regras e desafiava o Batman. Mas então porque o público americano escolheu vê-lo morrer numa votação por telefone, fato que acabou condenando o jovem parceiro do Morcego?

Sempre achei que as atitudes impensadas do Robin Todd não combinassem com o perfil do parceiro do Batman, e nunca senti que ele tivesse feito realmente falta, uma vez que Dick Grayson havia consolidado sua carreira heróica independente da sombra de seu mentor e que Tim Drake (o melhor Robin a meu ver) estava desempenhando um ótimo papel.

Seja como for, embora a história em que isso tenha acontecido seja pra lá de ruim e monótona, a forma como Jason Todd foi levado à óbito é uma das mais cruéis que já pude presenciar.

À procura da mãe que nunca conhecera, Jason parte numa viagem sem o consentimento de Bruce Wayne e logo se vê em encrenca. Protetor, Bruce que havia afastado o rapaz do cargo de Robin por sua impetuosidade, tenta se redimir ajudando-o a seguir as pistas que o levam ao Oriente Médio. Lá, a dupla dinâmica se depara com o Coringa e mais um de seus planos maquiavélicos, que o Batman se vê obrigado a impedir.

Como eu disse, a história é muito fraca e só serve mesmo para dar um fim no menino prodígio, que confiando naquela que ele descobre ser sua mãe, acaba sendo levado para uma armadilha onde o Coringa e seus capangas o aguardam. Na frente da mulher que nada faz para impedir o Palhaço do Crime, Jason é espancado pelos capangas e logo depois pelo próprio Coringa na cena clássica do pé de cabra.


Já pensou você ser surrado bem na frente da sua mãe que nada faz para impedir?

Não culpo Todd por ele ter voltado da morte anos depois boladaço com tudo e com todos. Eu faria o mesmo.

O desfecho da história todo mundo conhece. Após o espancamento, o Coringa o deixa à beira da morte amarrado com sua mãe a uma bomba. Enquanto ele tenta desesperadamente salvá-la, a bomba explode e acaba com a vida do menino prodígio. Crueldade nível 9!


Justiceiro X Daken: Reinado Sombrio - A Lista


Fiquei durante algum tempo pensando em qual surra colocar na primeira posição, então comecei a avaliar o grau de crueldade que cada uma atingia.

O que poderia ser pior do que o Wolverine ter o adamantium de seus ossos arrancado pelos poros, o Batman tendo a coluna partida ao meio, o Homem Aranha tendo o olho arrancado, o Robin sendo espancado na cabeça por um pé de cabra?

O Justiceiro sendo esquartejado, claro!

Cara! Devo confessar que estou chocado com essa história até agora tal é o grau de crueldade que ela atinge. Sério! Nada nessa lista se compara a ver o velho Frank Castle sendo fatiado aos poucos pelo insano Daken, o filho do Wolverine, em cenas desenhadas pelo magistral John Romita Jr.

Tudo começou com o Reinado Sombrio em que Norman Osborn assumiu o lugar de Tony Stark como o diretor de operações da SHIELD (transformada na MARTELO) e se tornou o principal homem na defesa americana. Cansado de ver o homicida Duende Verde ocupando o maior cargo na segurança de seu país, o Justiceiro iniciou uma cruzada pessoal para exterminá-lo, o que logo colocou sua cabeça à prêmio. Caçado pelos maiores vilões à serviço do Capuz (aliado de Osborn) e até pelo Sentinela (o herói esquizofrênico), Castle se viu cada vez mais sem saída, tendo que roubar artefatos tecnológicos de heróis e vilões para escapar ileso. Quando o cerco se fechou sobre ele, Osborn enviou o assassino Daken em seu encalço, e a batalha entre eles foi intensa. Castle fez bastante estrago no mutante se recusando a morrer facilmente, porém o desfecho é um dos mais violentos que já vi nas HQs... E olhe que acompanho HQs há muito tempo!!


Cara! O Daken cortou os braços do Justiceiro e como se não bastasse arrancou sua cabeça! É muito sangue no “zóio”.

Eu nunca tinha visto um herói (anti-herói nesse caso) ser mutilado dessa forma tão vil, por isso que a morte do Justiceiro ganha a medalha de ouro no ranking das 10 maiores surras aplicadas por vilões nas HQs. Dificilmente alguma supera essa.


Ficou com o estômago embrulhado, jovem padawan? Então até o próximo Top 10!


NAMASTE!

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