3 de janeiro de 2012

American Horror Story - Primeira Temporada


Em primeiro lugar é importante alertar aos desavisados que ainda não terminaram de ver a série, que esse post contém MUITOS SPOILERS, portanto, se você não quer saber detalhes que estragarão as surpresas dos últimos episódios, vá ler um livro.

Você que já viu todos os episódios, seja bem vindo!

American Horror Story é uma série norte-americana de Terror/Drama criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk (os mesmos criadores da série Glee) que te pega pelos colhões e arrasta para dentro da tela da TV sem querer te largar até o último episódio. A série causa momentos de tensão e medo quase que o tempo todo, e a sensação de estar vendo um longo filme de terror é satisfatória para quem, assim como eu, gosta de ser assustado ficcionalmente.
Inspirada em filmes de horror como O Iluminado e O Bebê de Rosemary, a ideia, segundo o próprio Falchuk, que também é o produtor da série, é "que as pessoas fiquem um pouco fora de equilíbrio depois de assistir a um episódio", e se todo esse clima obscuro atingiu as demais pessoas que viram a série assim como eu, creio que a missão dos criadores foi cumprida. Ao final de alguns episódios me peguei extremamente assustado, olhando para os lados dentro do quarto escuro esperando que alguma alma penada estivesse ali me fazendo companhia, mas felizmente não aconteceu. Sorte a minha!

O enredo conta a história da família Harmon, que se muda para Los Angeles em busca da tranquilidade que os membros não encontravam no antigo endereço. Atraído pela extravagância da casa que fora totalmente redecorada por um casal gay que morava nela anteriormente e em especial pelo preço relativamente baixo pelo qual ela é oferecida, Ben Harmon (Dylan McDermott) decide que ali é um bom lugar para reconstruir sua vida ao lado de Vivien (Connie Britton) e da filha Violet (Taissa Farmiga), o que mais tarde se mostra um terrível erro.
Meses antes Vivien sofreu um aborto espontâneo ao flagrar Ben na cama com uma de suas alunas, Hayden MacLaine (Kate Mara) e desde então o casamento de ambos começa a naufragar em desconfiança. Para piorar, a carreira do psicanalista também está em crise, bem como a de Vivien que é instrumentista, o que faz com que ambos decidam se dar uma segunda chance.
Na nova casa, o casal e a filha adolescente começam a perceber que a vizinhança não é das mais comuns, e logo conhecem Constance (Jessica Lange) ao terem um dos cômodos invadidos por Adelaide (Jamie Brewer), filha excepcional da mulher que surge repentinamente e alerta Vivien de que ela irá morrer.
Mais tarde Vivien recebe em seu portão a visita de Moira O'Hara (Frances Conroy) que alega ser a antiga governanta da casa e que se oferece para continuar trabalhando ali. Com certo trato, Moira consegue convencer Vivien de que ela necessita realmente de seus préstimos, e embora Ben tenha uma visão completamente diferente da mulher, vendo-a mais jovem e com um ar perigosamente sexy toda vez que a olha e que isso indique problemas, sua esposa decide contratá-la, e Moira passa a fazer parte do círculo de convivência.


Quando seus instintos mais primitivos passam a ser aflorados com a presença de Moira (vista por Ben na pele da atriz Alexandra Breckenridge) e ele começa a pensar que pode trair Vivien novamente, surge então Larry Harvey (Denis O'Hare), um homem com o rosto desfigurado que o alerta de que a casa é amaldiçoada e que coisas terríveis já aconteceram ali. Para impressionar Ben, Larry conta que assassinou a própria família (mulher e duas filhas) no interior da casa, porém a reação do atual dono da residência é contrária ao que ele espera, pedindo para que ele se afaste e não retorne para próximo dele e de sua família.
Aproveitando-se do fato de que a casa possui um amplo escritório, Ben começa a atender seus clientes de psicanálise em seu interior, e um desses clientes é o jovem Tate Langdon (Evan Peters), um rapaz com sérios desvios comportamentais que se mostra um psicopata em potencial que tenciona, muitas vezes, assassinar os próprios colegas de escola. Em uma de suas consultas ele conhece Violet, ao vê-la tentando cortar os pulsos após ser agredida por algumas meninas no colégio, e ambos começam a se relacionar, vendo o quanto têm em comum, desde gosto musical às tendências suicidas.
Mergulhada em seus conflitos internos (a traição de Ben, a frustração de Vivien e a solidão de Vivien) a família à princípio ignora a realidade daquela estranha casa que já fora palco para diversos casos de assassinatos e tragédias (ver linha do tempo mais abaixo), e enquantos eles vão sendo envolvidos por acontecimentos sem explicação tudo a sua volta parece conspirar para que sua vida seja arruinada, até ser tarde demais para todos eles.Após uma briga feroz entre Vivien e Ben sobre a traição dele, os dois parecem enfim conseguir se acertar e após um longo tempo em abstinência eles transam na sala da casa. Mais tarde, à noite, Vivien vê alguém entrar em seu quarto vestido com a roupa de borracha preta sadomasoquista que eles encontram por acaso no sótão e que pertencia aos antigos moradores da casa, o casal gay Chade (Zachary Quinto) e Patrick (Teddy Sears). Pensando ser Ben fazendo-lhe uma surpresa sexual, Vivien se entrega ao homem e eles transam. Naquele momento, no entanto, Ben está em transe próximo à lareira pronto a tocar fogo no próprio corpo, num estranho ataque de sonambulismo, e isso se mostra mais tarde, mais um dos efeitos que a casa exerce sobre seus moradores. O resultado posterior disso é que Vivien engravida num caso raro de gêmeos de pais diferentes.É o relacionamento de Violet e Tate, todavia, que começa a jogar uma luz sobre o passado obscuro da "casa dos horrores", e investigando por conta própria as mortes ocorridas e também com a ajuda da médium espiritual Billie Jean Howard (Sarah Paulson), a menina descobre que a casa é assombrada pelos espíritos de todas as pessoas que já foram mortas ali, e que por algum motivo não conseguem se desprender do lugar, procurando incessantemente acertar as contas com sua própria história em vão, enquanto a casa mantém suas almas aprisionadas.É importante notar que a série não nos entrega quem está vivo e quem está morto de bandeja. Tudo é explicado aos poucos, e o mais divertido de acompanhar American Horror Story foi se surpreender todas as vezes que descobríamos que um ou outro personagem já estava morto desde o começo da história. Vivien, Ben e Violet recebem a visita de diversas pessoas ao longo dos 12 episódios da série, e no começo de cada um dos capítulos nos é contado um dos vários assassinatos que já ocorreram na casa em ordem aleatória, não seguindo uma cronologia. Saber quem está vivo e quem é um espírito obsessor acaba sendo uma de nossas tarefas ao assistir a série, e muitos detalhes acabam passando despercebidos em um primeiro momento dado o número muito grande de fatos e acontecimentos que nos são jogados.

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Da construção da casa pelo cirurgião Charles Montgomery em 1922, passando por sua morte pelas mãos da própria esposa Nora em 1926 até o brutal assassinato do casal Chade e Patrick em 2010, muitas tragédias acabam ficando marcadas nas paredes do lugar, bem como nas pessoas envolvidas, e quem acaba pagando por erros passados é a família Harmon.Acompanhar as mortes, relacionar os fatos que de um modo ou de outro conduzem a narrativa da maioria dos episódios, e perceber o fio que conecta tudo isso na imensa rede que é American Horror Story é interessante, mas juro que fui surpreendido negativamente no episódio nº 10 ao descobrir que Violet já estava morta desde o episódio 6. Juro que fiquei puto depois que a comoção passou. "Como assim mataram uma das protagonistas?? E agora?"Ao descobrir que Tate foi o autor de uma série de assassinatos em uma biblioteca em Westfield, e que por essa mesma série de crimes ele acabou sendo executado em legítima defesa pela Polícia, a adolescente começou a ter a já tênue sanidade abalada. Dias antes ela e o rapaz haviam sido abordados por adolescentes que queriam que Tate pagasse por algo que não estava claro à princípio. Deformados, ensaguentados e maltrapilhos, os jovens insistiam em atacar o rapaz, enquanto Violet sem nada entender procurava defendê-lo.Ao pesquisar sobre o assunto mencionado por um dos jovens, Violet descobriu que os estudantes haviam sido vítimas de um massacre em Westfield organizado por Tate, um garoto-problema que crescera sem pai e que nunca tivera o apoio necessário da mãe Constance, uma atriz frustrada que sempre colocara a culpa de seu próprio fracasso nos outros. Irmão de Adelaide, a menina com Síndrome de Down e de Beauregard, uma criança com má formação que crescera para se tornar mais um problema para Constance, Tate acabou se tornando o jovem mentalmente instável que Ben procurava tratar em suas sessões de terapia, sem saber que o garoto já estava morto há mais de 16 anos.
Assim como Tate, Chade, Patrick, o Dr. Montgomery e sua esposa Nora que passava seus dias a lamentar a perda do filho ainda bebê, uma dupla de enfermeiras mortas em 1968 por um maníaco, a atriz decadente Elizabeth Short (Mena Suvari), o garoto deformado Beau, dois garotos gêmeos mortos no porão onde Montgomery fazia seus experimentos e a própria Moira jamais conseguem se livrar da casa, passando a vagar insistentemente por seus corredores e cômodos em busca de uma redenção que não virá.
A essas almas penadas juntam-se mais tarde Hayden, a amante de Ben que é morta com um golpe de pá por Larry e que é enterrada na mesma cova onde o corpo de Moira fora jogado, e o jovem amante de Constance Travis (Michael Graziadei), morto por Hayden posteriormente.
Indiferente se os personagens estão vivos ou mortos, a série nos faz acreditar que tudo permanece perfeitamente igual para os recém-desencarnados, inclusive sua capacidade de continuar interferindo na vida dos vivos, daí a dificuldade em perceber quem já passou dessa para uma melhor (ou pior) e quem ainda está por aqui. Em nenhum momento vemos uma névoa esbranquiçada ao redor dos personagens ou seres se desvanecendo do nada. Tudo é muito real, e ajuda a nos fazer crer que a morte, afinal, não é o fim de tudo. Dessa forma vemos o Dr. Montgomery esquartejar a bela Elizabeth Short, continuando assim suas experiências bizarras mesmo depois de morto, vemos Nora e Chade confabularem para raptar os bebês gêmeos que Vivien espera, e vemos também Hayden fazer aparições sinistras para Ben e Vivien dentro da casa (mesmo enterrada sob um gazebo no jardim) e fazendo com que todos pensem que a matriarca da família Harmon está enlouquecida.
Com Violet morta após se suicidar com uma alta dosagem de medicamentos sem que seus pais desconfiem (Tate some com o corpo da menina embora seu espírito continue na história) e Vivien enlouquecida pelas aparições assustadoras dos antigos moradores da casa, cabe a Ben tentar consertar as coisas, mesmo sem saber que já é tarde demais.

Embora já tenhamos visto abordagens parecidas nos próprios filmes citados como O Iluminado e o Bebê de Rosemary e também no caso dos Os Outros, que aliás foi o primeiro a me vir na mente, American Horror Story acerta em nos manter no suspense até o fim, quando é então inevitável que tenhamos algumas respostas. Com toda a família Harmon morta, no entanto (TAM, TAM, TAAAAMM!), me parece não haver um grande plot para uma segunda temporada, visto que o propósito de estarmos acompanhando a série é ver como os três irão se sair da investida maligna dos espíritos que rondam a casa. Confesso que, apesar da ótima execução de como os fatos se deram até a morte de Ben e Vivien, eu meio que perdi o tesão em acompanhar uma série que me parece querer se tornar uma espécie de Os Fantasmas se Divertem (filme de Tim Burton), porque foi o que me pareceu no último episódio. Segundo rumores a segunda temporada me parece que irá contar a história de outra família que se muda para o lugar, mas a meu ver não terá tanta graça, uma vez que já estamos afeiçoados aos personagens que estivemos acompanhando até aqui (sim, me apaixonei pela Violet, aquela gracinha!) e que instalar um outro grupo de personagens na casa e fazê-los passar por tudo de novo vai tornar a série um tanto quanto repetitiva.

Apesar do final meio decepcionante com a morte dos Harmon, posso dizer que foi divertido acompanhar American Horror Story até aqui, só espero que os produtores saibam o que estão fazendo e que aproveitem o plot criado no último instante com o filho de Vivien se mostrando ser o anticristo (segundo a profecia do Vaticano que fala sobre o filho de um espírito com uma humana) ao matar a sua babá e arrepiar a todos com a tão conhecida trilha The Whistle, o assovio de Elle Driver em Kill Bill.
Atuações

American Horror Story conta com um seleto time de atores pouco conhecidos do grande público, excetuando, claro, Jessica Lange, atriz de sucesso que inclusive já atuou em filmes de suspense como Cabo do Medo de Martin Scorsese.
Connie Britton antes de interpretar Vivien já havia participado de filmes como A Hora do Pesadelo (refilmagem de 2010) e Colapso no Ártico, filme de terror que estrelou ao lado de Ron Pearlman (o Hellboy), além de participar de alguns episódios da série 24 Horas. Seu talento para o drama e para cenas de terror parecem ter chamado a atenção dos produtores, uma vez que em sua carreira constam bastante filmes e séries de terror ou suspense.
Outro que é pouco conhecido fora da tela da TV é Dylan McDermott, que participou apenas de filmes poucos expressivos e com papeis pequenos como em Edison - Poder e Corrupção de 2005 e em O Júri de 2003, filme estrelado por John Cusack e Rachel Weisz. Em séries para TV Dylan é mais recorrente e chegou a protagonizar Big Shots e Dark Blue antes de encarnar Ben Harmon.


A lindinha Taissa Farmiga é praticamente uma estreante, e Violet é seu segundo papel importante, tendo feito apenas um filme em toda a carreira, o desconhecido no Brasil Higher Ground, dirigido por sua irmã mais velha Vera Farmiga. Vera, pra quem não lembra, é a moça que se reveza entre o Matt Damon e o Leonardo di Caprio em Os Infiltrados e também é a mãe zelosa do filme de terror A Orfã.
Mostrando que tem talento próprio (apesar do nepotismo em começo de carreira) Taissa consegue boas atuações passando da adolescente rebelde para a menina assustada pelos espíritos em AHS e nos convence na maioria das cenas.
Pra finalizar, o garoto
Evan Peters é um dos grandes destaques da série, aparecendo muito bem em cena todas as vezes que seu personagem Tate sofre algum surto e ele precisa se transformar em um psicopata, indiferente de seu amor por Violet. Seus berros alucinados e sua cara de psicótico parecem bem reais, o que coloca o garoto como uma das grandes surpresas do elenco, após fazer participações pequenas em filmes como Kick Ass (lembra dele?) e em várias séries como House, Ghost Whisperer e O Mentalista.
Vale também a menção ao excelente Denis O'Hare (o Russel Edgington da terceira temporada de True Blood) que interpreta sem medo de ser feliz o assustador e atormentado Larry, que em nome do amor que diz sentir por Constance (Jessica Lange) comete os mais terríveis crimes, e até se deixa prender por um crime que ele (pasmém) não cometeu. Diferente da lascividade homossexual de seu personagem na série dos vampiros, O'Hare consegue nos fazer sentir até mesmo pena de Larry, que embora seja um assassino, nos convence que todas as burradas que ele fez na vida (inclusive abandonar a esposa e as filhas) foram pelo amor de Constance.
Outra que assusta em seu papel de tão bem interpretado é Frances Conroy, a Moira mais velha. Em momentos de tensão e até comoção, Conroy nos transmite todo o sofrimento que a antiga criada dos Langdon passa desde que foi morta por Constance após ser assediada pelo marido da mulher. Por vezes ameaçadora, Moira nos faz torcer para que ela encontre logo o caminho de casa (do inferno, sei lá) e pare de perturbar o pobre Ben Harmon que a vê em toda sua gostosura na pele da deliciosa Alexandra Breckenridge.
Quem também executa um bom trabalho na série é o já conhecido Zachary Quinto, que todos devem se lembrar como o Sylar de Heroes e o Spock da nova série de filmes de Jornada nas Estrelas conduzida por J.J. Abrams. Depois de morto seu personagem Chade, ganhou um humor negro característico, e suas tiradas cheias de malícia e más intenções criaram um contraponto com o mau humor da personagem de Jessica Lange. Um dos melhores diálogos entre os dois acontece quando ambos se encontram com o mesmo objetivo, que é se apossar dos bebês de Vivien, e entre uma alfinetada ou outra sobre a orientação sexual dele, os dois travam uma divertida discussão sobre quem é mais apto a cuidar das crianças: Ele por ser gay ou ela que acabou criando um filho psicopata dentro de casa.

As expectativas caíram para a segunda temporada, mas estarei lá quando mais uma vez a série for televisionada pelo canal FX, só pela curiosidade mórbida.

NAMASTE!

28 de dezembro de 2011

Top 10 - As mais gostosas da Marvel


Nos primórdios das histórias em quadrinhos as personagens femininas ocupavam em sua grande maioria o papel da donzela em perigo, a pobre moça indefesa que precisava ser resgatada pelo herói. Com o passar do tempo, os escritores e desenhistas começaram a perceber que havia espaço para que essas personagens femininas se desenvolvessem e ocupassem um lugar de maior destaque junto a esses heróis. Foi aí que começaram a surgir as super-heroínas.

A Marvel Comics nunca teve em suas fileiras heroicas uma personagem que tivesse a importância que a Mulher Maravilha, por exemplo, possui para as HQs da Distinta Concorrente. Você pode estar nesse momento tentando se lembrar de um nome feminino para a Marvel tão importante quanto a Maravilhosa, e em sua mente devem estar desfilando Sue Richards (a Mulher Invisível), Tempestade dos X-Men ou a Feiticeira Escarlate dos Vingadores. Note que, embora todas as citadas sejam grandes personagens para o contexto das histórias da Marvel, nenhuma tem a notoriedade ou reconhecimento de uma Mulher Maravilha ou de uma Mulher Gato. Mas quem se importa?

As dez personagens mencionadas aqui no Top 10 – As mais gostosas da Marvel fazem, com certeza, parte do hall das mais lembradas pelos leitores de HQs quando o assunto é punheta mulher bonita dos quadrinhos, e vale a pena acompanhar a leitura para descobrir, afinal, porque elas fazem tanto a cabeça da cuecada.


Criada por Roy Thomas (o responsável também pela adaptação do Conan para as HQs) e Gene Colan (desenhista célebre que fez importante passagem pelas HQs do Demolidor), a Miss Marvel surgiu pela primeira vez em Marvel Super-Heroes #13, de março de 1968. Conhecida apenas como Carol Susan Jane Danvers, uma militar agente da SHIELD, a personagem fazia pontas em diversas histórias, atuando ao lado de Nick Fury, dos Vingadores e do Capitão Mar-Vell. Foi através de Mar-Vell que ela adquiriu seus fantásticos poderes de absorver e conduzir energia (ao se envolver em um acidente com uma aparelhagem de origem Kree, a raça de Mar-Vell), e desde então ela passou a atuar sozinha e ao lado dos Vingadores como uma super-heroína.


Quem assistiu a antiga série de desenhos dos X-Men deve lembrar que os poderes da Vampira (super-força, voo, resistência) foram na verdade roubados de Miss Marvel, que por isso, passou um longo período desaparecida, jogada num canto esquecido da Marvel. Nesse período Carol engravidou, deu a luz a um filho de um ser onipotente, tornou-se a Binária, passou a fazer parte das histórias dos X-Men, recuperou os poderes, tornou-se alcoólatra e passou a se chamar Warbird.

Ufa!

Nada disso teria importância, no entanto, se um cara chamado Brian Michael Bendis (conhecido por resgatar personagens obscuros e trazê-los de volta ao foco) não tivesse dado a Miss Marvel a chance de voltar à vida, tornando-a a personagem feminina mais importante da Marvel em Dinastia M, saga que remodelou o universo mutante da editora e que terminou com o surto da Feiticeira Escarlate.


A partir daí, tínhamos a loira deliciosa, vestida naquela maiozinho preto em praticamente todas as edições de Vingadores, Dinastia M ou em suas aventuras solo, sempre com grande destaque.

Se Carol Danvers realmente existisse, eu diria que ela teria o corpo da Ellen Roche, e a partir desse comentário, deixo sua imaginação fluir!

Sempre gostei muito da personagem Miss Marvel, mesmo antes dela voltar à tona graças a Michael Bendis, e torcia para que ela voltasse a figurar mais vezes ao lado dos Vingadores, como acabou acontecendo.


Tudo bem que todas as personagens desenhadas por Frank Cho ficam gostosas, mas a Miss Marvel que ele desenhava... Deus do céu!


Criada pelo próprio Stan “The Man” Lee e Jack “God” Kirby, a primeira aventura da Feiticeira Escarlate, ao lado de seu irmão Mercúrio e do papai Magneto foi em X-Men #4 (1964). Como toda personagem feminina da época, Wanda Maximoff nada mais era do que o preenchimento de cotas da Irmandade de Mutantes do Mestre do Magnetismo (além de um nepotismo terrível), e só quando ela entrou para os Vingadores, após a saída dos membros originais (Thor, Homem de Ferro, Hulk, Vespa e Homem Formiga) é que ela ganhou um pouco mais de personalidade, vindo a se tornar provavelmente, a personagem mais importante do grupo mais poderoso da Terra.



Eu costumo ver a Wanda como uma mulher mais madura, na casa dos trinta, embora isso não seja algo definitivo com tantos reboots e retcons pelo qual os personagens das HQs passam hoje em dia. Ela já foi casada com um androide (!), conjurou dois filhos gêmeos (!) e depois dessa fase chegou a ter envolvimentos românticos com o Magnum, Gavião Arqueiro e até com o Capitão América, este último affair que ficou bem claro próximo da conclusão de Dinastia M, o que há de se convir, seria algo natural se esses heróis realmente existissem.


Vamos fazer nosso exercício de imaginação do dia, jovem padawan. Você é um herói e mora na Mansão dos Vingadores. Você olha para o lado e vê a Mulher Hulk, aquele mulherão sarado, verde e com dois metros de altura. Olha mais à frente e vê a Vespa, com asinhas de Sininho e com o tamanho do seu dedo indicador. Olha para o outro lado e vê a Jocasta, uma mulher-robô mais fria que aquela sua namorada que não sabia demonstrar sentimentos. E então você vê a Feiticeira Escarlate, cabelos encaracolados, vestida num maiô vermelho tomara que caia, coxas (grossas) à mostra e com os poderes de mudar as probabilidades (pense o quanto esse dom pode ser importante na hora H!!).

Fala a verdade. Qual delas você escolheria para ter um affair? Nada bobos o Magnum, o Gavião e o Capitão América, hein!


A primeira aparição da deusa africana foi em Giant-Size X-Men #1 (Maio de 1975). Criada por Len Wein (cocriador do Wolverine) e Dave Cockrum (desenhista que fez história antes da passagem de John Byrne pelos X-Men) Ororo Munroe surgiu como a segunda personagem feminina a integrar a equipe mutante criada por Stan Lee (se desconsiderarmos a Polaris), e com certeza, é uma das integrantes mais importantes de todas que já estiveram nas fileiras da movimentada Escola para jovens superdotados do Professor Xavier.

Ainda nos traços de Cockrum e mais tarde também nos de John Byrne, Ororo sempre tivera aquele porte de mulherão, embora à princícipio ela demonstrasse um ar amável e compreensível, fazendo sempre às vezes da apaziguadora da equipe, aquela que sempre colocava panos quentes quando o caldo engrossava.

Com o tempo, e conforme as histórias dos mutantes foram amadurecendo, graças aos roteiros engajados de Chris Claremont, a personagem Tempestade também ganhou uma personalidade mais marcante, o tipo de mulher decidida e corajosa que com certeza faz com que o seu homem sempre diga a última palavra em casa: “Sim, senhora!”. Coitado do Pantera Negra!

Ororo chegou a ganhar no braço a liderança dos X-Men, num confronto mano a mano com o Ciclope, tornou-se a líder dos Morlocks ao derrotar Calysto, liderou também a equipe dourada dos X-Men nos anos 90 (quando a equipe mutante se dividiu em duas, azul e dourada) e é vista até hoje como a “fodona” do grupo por seu destemor (tá, não espalhem que a moça tem claustrofobia!).

Por esse seu temperamento de liderança, Ororo atraiu caras como Forge, Wolverine e até o Gambit, mas quem fisgou o coração da deusa negra foi mesmo o rei de Wakanda, o Pantera Negra, o que é compreensível.

Se eu fosse um rei africano, nada mais certo que eu quisesse uma deusa africana para reinar ao meu lado.


Só deve ser meio perigoso contrariar essa gata ou não atender seus pedidos. Nunca se sabe quando o clima pode (literalmente) fechar para o seu lado!


As HQs e as personagens femininas das mesmas se dividem em antes e depois da década de 90. I know, right!

Mais especificamente, podemos dizer que as personagens femininas mutantes se dividem em antes de Jim Lee e depois de Jim Lee.

Mas por que isso, Rodman?

Porque, caro padawan, o japa da Coréia foi o responsável pela “sexualização” das X-Women em sua passagem bombástica pelos títulos dos X-Men, e se hoje vemos a Vampira, a Tempestade, Jean Grey e a própria Psylocke com olhos, digamos, mais clínicos, a culpa é dele.


Criada por Chris Claremont e Herb Trimpe, a primeira aparição de Elisabeth Braddock, irmã de Brian Braddock (o Capitão Britânia), deu-se na edição Captain Britain vol. 1 #8 (Dezembro de 1976).

Para entender a personagem, primeiro esqueça essas feições orientais que ela tem hoje. Beth (ou Betsy) nasceu inglesa, entrou para os X-Men por acaso ao ajudar o grupo a derrotar o Dentes de Sabre durante o Massacre de Mutantes, saga que tornou o universo X mais violento, e de lá pra cá participou de diversas formações da equipe. Dotada de poderes psíquicos, tais como leitura de mentes, projeções mentais e todo o combo de dons que esses personagens acabam desenvolvendo com o passar do tempo, Psylocke à princípio fazia as vezes de donzela em perigo no campo de batalha, embora ela já usasse uma armadura para se proteger. Vejam bem, ela não possuía nenhum outro dom além dos psíquicos, o que a tornava uma inútil durante uma luta, a não ser que ela ficasse escondida lendo as mentes dos adversários e dando dicas para os companheiros. Até Jean Grey era mais útil, já que ela possuía a telecinesia.


Quando Lee assumiu os títulos ao lado de Claremont (que já tinha fixado na cabeça dos fãs todo um universo mutante que funcionava em paralelo com o restante dos personagens Marvel), ele causou alterações nos personagens principais. Alguns não passaram do visual, como os cabelos à mostra do Ciclope e suas correias inúteis ao redor das pernas e do peito, da roupinha aggressive da Jean Grey e os trajes atochados da Vampira. Com a Psylocke, essas mudanças foram um pouco mais além.

Betsy transformou-se então em uma ninja chinesa perita em artes marciais e manipuladora da chamada adaga psíquica, com a qual ela podia fritar o cérebro dos adversários (Magneto que o diga!), e tudo isso fez com que ela se tornasse, ao lado de Wolverine, a personagem mais perigosa da equipe, algo que era meio que um padrão nos anos 90. Todo mundo ou era fodão ou acabava se tornando depois.


Cara! Pensa numa molecada que se acabava naqueles quadros gigantes e nas páginas splash em que a gostosa chinesa aparecia!

Psylocke foi praticamente a responsável pela prática da punheta literária quando aparecia dando suas famosas voadoras de pernas abertas, sem falar nos closes em sua bunda e peitos mesmo quando ela estava, sei lá... Admirando a paisagem. Se hoje ela é uma personagem meio que apagada nas HQs, saibam que toda sua fama se construiu naquela época em que era desenhada por Jim Lee.


Digam o que quiser do japa coreano. O cara soube criar imagens icônicas na cabeça dos fãs, e se hoje os X-Men encabeçam a lista das maiores equipes de super-heróis de todos os tempos, boa parte se deve a ele e seus desenhos “posudos” e que todo mundo queria ter na capa do caderno ou na camiseta.
Ahhh, Psylocke!

A Viúva Negra não foi criada exclusivamente para o filme do Homem de Ferro, se é o que você pensa, jovem padawan que ouve Restart. Natasha Romanova (Natália Romanoff ou seja lá qual for o nome dela hoje em dia) foi criada pelos escritores Stan Lee e Don Rico e pelo desenhista Don Heck. Sua primeira aventura foi na revista Tales of Suspense #52 (Abril de 1964), e na época ela figurava como uma inimiga russa do Homem de Ferro (sim, isso é verdade).


Foi nas histórias do Demolidor, porém, que ela ganhou mais espaço no universo Marvel, fazendo as vezes de amante do advogado cego da Cozinha do Inferno. Aliás, esse Demolidor é um dos personagens mais pegadores do Universo 616 da Marvel! Só pega filé!


O que podemos dizer de uma espiã russa que começou como vilã (até porque em época de Guerra Fria a maioria dos vilões obrigatoriamente eram russos), passou para o lado dos mocinhos, foi recrutada pela SHIELD, foi uma das principais aliadas de Nick Fury em seu tempo à frente da organização (hoje comandada por Steve Rogers), é perita em artes marciais (como todo mundo que não tem poderes nas HQs) e que anda por aí num couro preto apertado delineando maravilhosamente suas curvas (e que curvas!)? E ela é russa! Pensa na hora H ela falando com aquele sotaque cheio de “R”, mais ou menos como aquele usado por Famke Janssem em 007 contra Goldeneye?


Uma das vantagens de se namorar a Viúva Negra (embora alguém com um codinome desses não possa ser candidata à namorada!), além das características físicas já aqui citadas, é que, graças a um processo experimental, ela tem seu envelhecimento retardado (mais ou menos como o Nick Fury), o que garante que você possa passear com ela de mãos dadas no shopping por um período bem longo, mais com certeza do que aquela guriazinha que você está pleiteando. Não se fazem mais espiãs russas como antigamente!


Eu tive o privilégio de ter em mãos e ler a edição em que a Vampira fez sua estreia, no Brasil publicada em Heróis da TV nº100 (The Avengers Annual #10 de 1981 nos EUA) e tenho que confessar... Como ela era feia!

Criada por Chris Claremont e Michael Golden (artista que desenha a história de estreia da personagem) a Vampira original não tinha praticamente NADA a ver com a personagem que popularizou-se, mais tarde, com o desenho animado dos X-Men. Com um corte de cabelo Joãozinho (sabe, tipo Xuxa, Maria Gadhú, Emma Watson), do tipo que “machifica” mesmo que involuntariamente a mais feminina das mulheres, os trejeitos de um moleque mimado e uma estatura baixa, a Vampira surgiu como uma vilã e servia aos desejos escusos de sua mãe adotiva Mística, junto da Irmandade de Mutantes. Não tenho palavras pra descrever o quanto essa história escrita por Claremont é eletrizante, juntando os Vingadores e os X-Men (prometo fazer um Do Fundo do Baú especial para ela), e ela serve para nos mostrar um lado mais violento da personagem que até então não conhecíamos.


Mais tarde, arrependida de seus crimes (inclusive o de quase matar Miss Marvel ao tocá-la e absorver tanto suas memórias quanto poderes) e incapaz de controlar seus dons mutantes, ela procurou a ajuda do Professor Xavier, passando a integrar então os X-Men, à contragosto de seus outros membros devido o passado marginal da garota.

Vampira continuou sendo a pária meio machona da equipe até que Jim Lee surgiu...


O design do uniforme mais popular da Vampira é do japa da Coréia, e à partir dessa criação a Vampira passou a fazer parte do hall das personagens mais gostosas das HQs, dividindo espaço nos X-Men, como a preferida do público masculino, com a já citada Psylocke.


Vampira era praticamente a única personagem Marvel que ficava quase que 100% de seu tempo coberta dos pés a cabeça (tá, eu sei que ela não usa máscara, é modo de dizer), mas isso não a tornava menos interessante. Não era raro que ela perdesse os poderes em algumas edições (como a que ela fica perdida na Terra Selvagem andando pra cima e pra baixo de roupinha rasgada) só para que Lee nos presenteasse com closes eróticos da menina, e duvido que a galera reclamasse disso.


Atualmente ela abandonou seu uniforme mais clássico adotando um mais comportado, mas não é por isso que, creio eu, as “homenagens” em intenção a ela tenham cessado definitivamente.


Já mencionei isso aqui, mas eu era louco pela personagem no desenho animado com a voz da dubladora Fernanda Fernandes! Aquela voz rouquinha e delicada combinava perfeitamente com a Vampira.


A revista do Demolidor estava para ser cancelada por baixa vendagem, quando um tal de Frank Miller foi contratado pela Marvel e inseriu na narrativa das histórias do Demônio Audacioso o clima cinematográfico tão característico naquilo que escreve. A revista ganhou um novo fôlego, e o jovem escritor e desenhista deu ao personagem, pela primeira vez, status de grande, algo que ele nunca antes havia sido.


No tempero desse caldeirão sempre fervente que eram as histórias do Demolidor assinadas por Miller, o escritor decidiu adicionar uma pitada de pimenta, e assim nasceu Elektra, a ninja assassina grega que jurou vingar a morte do pai, morto por bandidos que Matt Murdock (o então jovem Matt antes de se tornar o Demolidor) tentava deter.
Elektra já possuía um sexy appeal indiscutível na época de sua criação (Janeiro de 1981), e foi esse conjunto mulher fatal/ninja gostosa que atraiu o público e fez com que a personagem crescesse a cada nova edição que ela aparecia ao lado (ou contra) o personagem título.

Em uma de suas aventuras, no entanto, Miller decidiu que sua criação devia morrer, e a moça encontrou seu fim, empalada pelo Mercenário, adversário de longa data de Murdock.


Se a história tivesse terminado por ali, Elektra teria se tornado o que Gwen Stacy acabou se tornando para o público do Homem Aranha: A namoradinha que morreu pelas mãos do vilão e que nunca mais voltou. Porém, a Marvel decidiu ressuscitar a ninja, e com a benção de Miller ela retornou, o que rendeu as excelentes minisséries Elektra Vive e Elektra Assassina (desenhada por Bill Sienkiewicz).


Ela é rápida, ela é cruel e ela é mortal, mas nem precisaria de tudo isso. Quem se concentraria em um combate com uma morena maravilhosa vestida em uma roupinha curta, com as pernas de fora (e às vezes muito mais do que só as pernas!) e com aqueles olhos azuis encantadores? A sorte do Demolidor é que ele é cego, porque enfrentar essa mulher de olhos abertos deve ser um teste de resistência!


Ninjas assassinas deviam ser proibidas de serem tão gostosas!

E chegamos ao pódio.


Agora protejam suas mentes porque a dona do terceiro lugar hoje está no time dos mocinhos, mas seu caráter dúbio sempre causou calafrios até mesmo no mais controlado mutante da escola do Professor Xavier.

Ela é má, ela não mede esforços para atingir seus objetivos e ela pode fazer você regredir para a idade mental de um bebê, se ela assim o desejar. Ela é Emma Frost!


A Rainha Branca do Clube do Inferno, ou Emma (para os íntimos) foi criada por Chris Claremont (de novo ele) e John Byrne, e sua primeira aparição deu-se em Uncanny X-Men #129 (Janeiro de 1980), no começo da Saga da Fênix Negra.

Acreditem ou não, ela já tinha aquele seu visual sadomasô, vestia seu tradicional corpete, calcinha (se alguém tiver algum outro nome pra peça, por favor, deixem nos comentários) e às vezes uma cinta-liga, fazendo conjunto com as botas de cano longo. Se você já não a conhecesse e apenas imaginasse essa minha descrição, você provavelmente pensaria, “meu Deus! Mas é uma fetichista!”, mas duvido que você não gostaria que sua namorada, esposa ou amancebada se vestisse assim numa noite caliente. Confessa. Vai.


Emma, ao lado da Zatanna da DC, com certeza tem um dos visuais mais sexys dos quadrinhos, e há de se ter muita concentração e perseverança para ler as histórias em que essa loira gelada (Frost, hãn, hãn, sacou?) aparece sem revisitar suas páginas várias e várias vezes.


Nas histórias dos X-Men sempre foi comum que algum vilão se regenerasse e entrasse para o time, e não foi diferente com Emma, que hoje lidera a equipe ao lado de seu namorado Ciclope (que viveu a vida toda de quatro pela Jean e que de repente decidiu que queria levar uns chifres também da Rainha Branca), embora seja sempre vista como a traíra, a X9, ou aquela pra quem todo mundo vai sempre olhar quando der alguma merda e se tiver traição no meio.

Traidora ou não, Emma é uma das garotas mais gostosas da Marvel, e ouso dizer das histórias em quadrinhos em geral, e merece a posição com todas as honras.
O Ciclope pode ser corno, mas que o safado passa bem suas noites isso ninguém duvida!


Tudo bem, eu confesso. Sou apaixonado pela Mulher Aranha.

Em primeiro lugar ela tem o porte físico que mais admiro nas mulheres: ela é morena, tem cabelos longos, pretos e lisos, fica perfeita dentro de um colante e ainda tem o dom de fazer qualquer homem se apaixonar por ela.

A primeira aparição da gata (e aqui estamos falando de Jessica Drew e não de suas várias cópias) foi em Marvel Spotlight #32 (Fevereiro de 1977), e ela surgiu das mentes de Archie Goodwin (autor falecido que chegou a ser o manda-chuva da Marvel entre 76 e 78), Sal Buscema (arghh!) e Jim Mooney (autor também falecido em 2008).

Jessica é mais uma das personagens tiradas do limbo pela mente criativa de Brian Michael Bendis, e assim como a Miss Marvel, a heroína aracnídea figura entre as mais importantes do universo Marvel atualmente, tendo feito parte, inclusive, de todas as últimas formações dos Vingadores.

Me lembro de a ter visto pela primeira vez na edição nacional da Editora Abril de nº 23 do Homem Aranha, e já na época eu não conseguia entender por que ela voava e disparava rajadas energéticas das mãos se ela só possuía poderes de uma aranha!



Segundo pesquisas, descobri que ela chegou a ter um desenho animado nos anos 70 (que nem corri atrás para evitar o choque do bizarro), mas ao contrário das personagens da DC ela não chegou a ganhar notoriedade do grande público com essa rápida incursão pela TV.
De tão obscura, dá pra contar nos dedos a quantidade de revistas em quadrinhos de meu acervo em que a Mulher Aranha aparece antes dela retornar pelas mãos de Bendis, mas uma única história dela ao lado dos Vingadores me fazia torcer intensamente para que ela viesse a se tornar mais icônica (a já citada edição de nº 100 de Heróis da TV), e foi o que acabou acontecendo mais tarde.


Jessica Drew voltou à tona envolta em mistérios. Ao mesmo tempo em que ela é recrutada pelo próprio Capitão América, que procurava recompor sua equipe de Vingadores após os eventos de A Queda, a moça recebia estranhas visitas de personagens ocultos que pareciam manipulá-la de alguma forma. Mais tarde viemos a saber que aquela Mulher Aranha era na verdade a Rainha Skrull infiltrada na Terra, e que as pessoas que conversavam com ela, eram na verdade, seus asseclas.

Desfeito o samba do skrull doido, a Jessica Drew original ressurgiu, após ficar por muito tempo presa em uma nave espacial (!) junto dos demais heróis que haviam sido substituídos pelos alienígenas verdes, e ela também passou a fazer parte dos Vingadores.
Apesar de não ser tão palhaça quanto sua versão masculina, Jessica é uma personagem muito divertida, e o texto de Bendis combina absurdamente com sua personalidade. Seus encontros com o Homem Aranha são impagáveis de tão engraçados, e dá pra entender perfeitamente porque o amigão da vizinhança se engraça todo pro lado da moça.
Um de seus poderes é despertar certos desejos nos homens com seus feromônios, e ela já deixou até mesmo o Luke Cage balançado acidentalmente.

Com aquele colante, ela nem precisa usar seus poderes pra encantar quem quer que seja! Caía fácil na teia da aranha!


O Homem Aranha é meu personagem favorito, fato. Tudo que envolvia o universo do herói até certo tempo (até o pacto com o Capiroto, Cof! Cof!) me interessava muito e isso envolve, claro, as paixões do personagem, incluindo Felícia Hardy, a Gata Negra.

Sua primeira aparição foi em Amazing Spider-Man (Vol.01), número 194, em 1979. Cria de Marv Wolfman (aquele mesmo dos Novos Titãs) e Keith Pollard (artista que desenhou as aventuras do Homem Aranha por algum período, bem como o Mestre do Kung Fu e o Golias Negro), a Gata Negra a princípio desenvolvia função parecida com a da Mulher Gato no mundo do Batman (no Brasil o nome da personagem chegou a ser traduzido erroneamente como “Mulher Gato”), servindo como a ladra habilidosa que seduz o herói, fazendo o questionar por vezes suas escolhas. Bom, não que isso tenha mudado muito depois.

Um dos fatos mais importantes sobre a Felícia Hardy, além de que seu tesão estava na figura do Homem Aranha e não em Peter Parker, é que ela nunca foi desenhada feia ou magra. Todos os desenhistas que passaram pelas revistas do Homem Aranha sempre fizeram questão de desenhá-la extremamente gostosa, do tipo que o amigão da vizinhança devia passar um apertado dentro daquele seu colante azul e vermelho quando topava com ela.
Diferente da doçura de Gwen Stacy ou do caráter de mulher decidida da Mary Jane, a Gata Negra era provocante e sabia usar de sua malícia para levar o Aranha a cometer loucuras por ela. Ela exalava sensualidade pelos poros, e vestida naquele seu traje colado negro, ela quase sempre conseguia aquilo que queria do pobre Peter Parker. Aliás, pobre o caramba, né! O cara tinha a chance de desfilar para cima e para baixo com uma gata de cabelos platinados e deliciosamente provocante. Chamá-lo de coitado ou pobre seria no mínimo incoerente!

Com razão, Peter chegou a ficar dividido entre o que ele sentia por Mary Jane e o que ele tinha com Felícia antes de seu casamento, e ninguém pode culpar o cara. “Fico com a modelo ruiva gostosa ou com a gata de cabelos platinados gostosa? Ó dúvida cruel!"
A Gata Negra junta tudo que os homens mais gostam em uma personagem só: Ela é gostosa, maliciosa, gostosa, linda, gostosa, apesar de ser uma ladra regenerada ela possui um caráter firme, é habilidosa e... gostosa. Muito gostosa!

Na década de 90 seu traje “felpudinho” foi trocado por um cujo decote rasgava-lhe até o umbigo. Ela ganhou garras (item praticamente obrigatório nessa década), visão noturna e uma porção variada de apetrechos para arrombamento e ação durante a noite. Seus poderes de má sorte desapareceram por um tempo e chegaram a surgir boatos de que o Rei do Crime apenas havia trazido à tona um dom latente que ela já tinha antes, classificando-a assim como uma mutante, ideia que não foi muito pra frente, se perdendo com o tempo.

Nada mais justo que a Gata Negra ocupe esse lugar de destaque nesse Top 10, uma vez que poucas personagens femininas conseguem ter tantos atributos físicos e ainda tirar o amigão da vizinhança do sério.


Fala se você também não ia querer ter uma gata dessas miando a noite no seu telhado?


Pra quem ainda não viu Top 10 As mais gostosas da DC vale a conferida!

E até a próxima!

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