29 de setembro de 2014

Do Fundo do Baú - 20 Anos de MARVELS!


A primeira vez que botei meus olhos em uma edição de Marvels, ela estava pendurada na banca de jornal onde eu costumeiramente comprava minhas revistinhas do Homem Aranha e as figurinhas para meu álbum dos X-Men (o desenho animado). A primeira edição lançada no Brasil pela Editora Abril vinha em um incomum (na época) formato americano, e com uma sobrecapa de acetato transparente, o que dava um caráter de “mais importante” que as demais edições que com ela dividiam espaço. 


A figura do Tocha Humana perambulando pela rua em meio ao pânico de uma população me deixou cismado, não pelo fato das pessoas estarem assustadas por causa da figura flamejante, mas pela arte extremamente realista em que o personagem estava retratado. O dono da banca que eu e meus amigos de escola frequentavam também era um aluno conhecido nosso, embora uns 4 ou 5 anos mais velho, e folhear as edições de Marvel e DC era algo do qual ele não reclamava, diferente de outros donos de bancas. Logo me coloquei a virar página após página daquela revista luxuosa protegida por aquele acetato, e me deparei com uma das artes para quadrinhos mais fantásticas que já tinha visto naqueles meus poucos anos de leitor assíduo de HQs. Jamais esqueci aquelas imagens, e a partir de então, elas entraram em meu imaginário, me fazendo crer que sim, os personagens Marvel existiam de verdade.


Em 2014 faz 20 anos que Marvels, a Graphic Novel que mudou a história das publicações regulares, escrita por Kurt Busiek e maravilhosamente desenhada por Alex Ross saiu nas bancas, e até hoje ela é recordada como uma das mais importantes HQs da própria Marvel, em especial por todo o clima nostálgico que o texto de Busiek emprega na história, nos fazendo crer que os super-heróis estão mesmo entre nós desde a década de 40, nas figuras do Tocha Humana original, do Príncipe Submarino Namor e do Sentinela da Liberdade Capitão América. Cada página da primeira edição é um mergulho sensacional aos tempos da Segunda Guerra Mundial, tanto na ambientação, nos veículos, nos trajes das pessoas comuns (que são as figuras centrais do enredo todo) e até mesmo no vocabulário.


Através do roteiro de Busiek, podemos sentir as reações dos populares e da imprensa de Nova York quando essas “maravilhas” (Marvels) começam a andar entre nós, o medo irracional de um homem artificial que entra em combustão espontânea, a forma como o Dr. Horton é obrigado a se livrar de sua criação com medo que ele se torne uma arma ambulante, e da forma como o androide é alçado à categoria de herói quando outro ser fantástico tão poderoso quanto ele ameaça aniquilar a vida na superfície terrestre, vindo direto das profundezas dos oceanos, e o flamejante se põe contra ele. 


Tudo isso visto pela ótica de um fotógrafo chamado Phil Sheldon, que registra cada acontecimento com seu olhar clínico único (sem trocadilhos!!), dando a sorte de poder presenciar os melhores momentos de uma época mágica, onde os “Marvels” do título da história começaram a dar as caras pela primeira vez.


A grande vantagem de Marvels com relação às histórias que eram lançadas na mesma época, ou mesmo anteriormente, é a veracidade que os traços e a pintura de Alex Ross dão ao enredo escrito por Busiek. De forma intimista, poucas vezes retratada numa HQ, os dois conduzem a história de modo tanto a apresentar os primórdios do universo Marvel aos leitores, como também levantar questionamentos puramente humanos como preconceito racial, o medo daquilo que é fora do comum e principalmente a ignorância


No primeiro capítulo Phil Sheldon se vê cara a cara com o impensável surgimento de criaturas incrivelmente poderosas que imediatamente são vistas como potenciais ameaças, enquanto um menino franzino se torna um campeão em meio ao maior conflito mundial que a Terra já passou, trazendo assim a esperança de volta aos Estados Unidos. Quando Phil se torna vítima de um combate entre o androide Tocha Humana e o Namor, ele começa a perceber que suas convicções de bem e mal não devem ficar acima de seu bem estar físico, o que o faz escolher sua jovem noiva em vez de cobrir a Guerra como um fotógrafo oficial.


No segundo capítulo, o mundo agora é outro, e Phil se torna um proeminente fotógrafo, especializado em fotografar as “Maravilhas”, seja para o Clarim Diário, cujo redator-chefe, J.J. Jameson lhe é um amigo de longa data, ou para um livro com fotos suas tiradas ao longo das décadas. Nova York se vê em meio a novos personagens incríveis como o Quarteto Fantástico, os Vingadores e o Demolidor, enquanto procura combater as ameaças representadas pelo “terrível” Homem Aranha e o monstro Hulk


A popularização de uma raça que já nasceu com super-poderes também começa a preocupar a opinião pública, e o surgimento dos X-Men causa uma histeria anti-mutante em que Phil Sheldon se vê bem no centro dos acontecimentos quando suas duas filhas resolvem abrigar uma indefesa garotinha mutante no porão de sua casa. Ao mesmo tempo que após um encontro com a primeira equipe de filhos do átomo (Ciclope, Fera, Anjo, Homem de Gelo e a Garota-Marvel) Phil coloca em xeque sua tolerância aos tais mutantes, e também embarca na descriminalização popular, suas filhas o fazem enxergar que os mutantes não são as criaturas horríveis que as pessoas julgam ser, e que assim como os humanos, eles merecem seu lugar no planeta.


 Sem sombra de dúvida, o capítulo 2 de Marvels é um incrível apanhado sobre preconceito racial, e com certeza pontualiza o que Stan Lee e Jack Kirby sempre imaginaram para as histórias dos X-Men do começo da década de 60. A forma como os X-Men são retratados por Alex Ross, sendo que aquela é a visão de Sheldon, os deixa com um aspecto muito ameaçador, e a frase do Ciclope se repetindo "Eles não valem a pena" encaixa perfeitamente com o contexto, enquanto o fotógrafo caolho trava uma batalha interna entre o seu preconceito e sua compaixão pela estranha menininha de olhos arregalados indefesa em seu porão.


No terceiro capítulo o terror dessa vez não vem nem do fundo do Oceano e nem de um grupo de mutantes, e sim do espaço, na figura gigantesca de Galactus que ameaça obliterar o planeta em nome da sua fome celestial, colocando o mundo numa terrível neura só combatida pelo Quarteto Fantástico e pelo próprio arauto de Galactus, o também alienígena Norrin Radd, o Surfista Prateado


Como nunca li a história original escrita por Stan Lee e desenhada por Jack Kirby da invasão de Galactus, e como o enredo de Busiek apenas dá leves pinceladas sobre o que aconteceu em sua origem, me senti muito instigado a correr atrás desse material, só pra ver com maiores detalhes o que apenas é comentado em Marvels, através da ótica de Sheldon e dos populares nova-iorquinos. 


A melhor parte é a histeria pré-fim do mundo que se instaura enquanto um gigante azul e lilás paira sobre a cidade, e como pela primeira vez estamos do lado de cá dos acontecimentos, do lado das pessoas que não têm super-poderes para combater adversários igualmente superpoderosos e que acabam dependendo quase que totalmente do logro dos heróis fantasiados. 


Nesse quesito Marvels é fantástica, pois de forma inédita nos colocou como meros espectadores da ação que acontece a alguns metros de distância sem necessariamente vermos detalhes.


Alex Ross mais uma vez surpreende com sua arte grandiosa, fazendo a luta entre o Surfista Prateado e seu mestre, ser épica. Em homenagens aos quadros desenhados originalmente por Jack Kirby, ele pinta a batalha em páginas inteiras, com um realismo absurdo, do tipo que nos faz ficar minutos seguidos apreciando, como uma obra de arte. Esse capítulo, segundo o próprio Ross, é seu preferido de Marvels, aquele em que ele realmente se dedicou totalmente. Pelo resultado, dá pra perceber!  
  

O último capítulo é dedicado ao maior herói da Marvel e foda-se o Wolverine Homem Aranha, e como as pessoas são influenciadas a acreditarem que ele realmente é um bandido por causa da campanha difamatória infligida pelo Clarim Diário


Enquanto investiga a morte do Capitão de Polícia George Stacy durante uma batalha entre o Aranha e o Doutor Octopus, Phil Sheldon conhece a doce e meiga (não de acordo com Joe Quesada e J.M. Straczynski!!) Gwen Stacy, a filha da vítima. 


Enquanto conversa com Gwen, Sheldon começa a acreditar na influência negativa que o herói aracnídeo exerce sobre a família dela, ao mesmo tempo em que ele acaba se encantando pelo jeito inocente da moça. 


É curioso observar nessa investigação que, ao conhecer Peter Parker, Sheldon não simpatiza em nada com o jovem fotógrafo (por ele ajudar Jameson a difamar o Aranha, vendendo fotos do aracnídeo em ação), e em seus pensamentos ele procura uma razão para que Gwen namore aquele rapaz. Para nós, que sabemos que Peter e o Aranha são a mesma pessoa, soa engraçada a forma como os dois são retratados como pessoas diferentes, mais um ponto positivo em se analisar Marvels pela visão de uma pessoa comum.  


A dramaticidade da Graphic Novel atinge seu auge quando o Duende Verde decide sequestrar a jovem Gwen para se vingar do Homem Aranha, embora Phil Sheldon e a população em geral não saibam disso


Para mim que li a história original da Noite em que Gwen Stacy morreu desenhada pelo Gil Kane foi um deleite ver a reedição de Alex Ross para os quadros que ficaram eternizados em minha mente (sim! A meu ver, essa é a melhor história do Homem Aranha de todos os tempos!) e a forma como Kurt Busiek nos coloca aflitos como meros espectadores, embora já saibamos qual será o destino da jovem Gwen sobre a ponte George Washington é sensacional


Quando Sheldon constata a realidade, a de que Gwen está mesmo morta e que o Homem Aranha não a conseguiu salvar, ele entra em profunda depressão, cansado demais depois de tantos anos para ainda conseguir se por do lado das "Maravilhas", que direta ou indiretamente acabam causando tanto sofrimento as pessoas comuns quanto oferecem proteção. 


Em um período de A Morte do Superman, A Queda do Morcego e posteriormente A Saga do Clone, séries que acabaram se tornando datadas e ultrapassadas em pouco tempo, Marvels se destacou como uma flor num deserto, tão atemporal quanto era sua premissa inicial, e isso graças aos talentos combinados de Alex Ross e Kurt Busiek.

Marvels é lembrada até hoje como uma das melhores Graphic Novels da Casa das Ideias, e após alguns relançamentos nacionais, enfim adquiri meu exemplar, graças a coleção da SALVAT que tem feito um excelente trabalho em publicar por aqui todo esse material que antes eu só via sem poder comprar. 


Demorou quase vinte anos, mas agora Marvels consta em minha coleção e daqui não sai mais.

Ps.: Vale a conferida nas últimas páginas da edição da SALVAT do processo criativo do artista Alex Ross, como ele trabalha suas pinturas em cima de fotos, modelos reais e até mesmo bonecos, porém, a editora deixou muita coisa desse material fantástico DE FORA de seu encadernado, o que é uma pena. 


A Editora Abril já havia publicado isso na edição do 10º Aniversário de Marvels, mas os leitores que só puderam acompanhar agora pela SALVAT perderam essa oportunidade. Uma pena. 



NAMASTE!

1 de setembro de 2014

Top 10 - Homenagens a Michael Jackson


Que Michael Jackson É um ícone Pop, isso ninguém pode negar. Com quase 40 anos de carreira ele conseguiu revolucionar o mundo da música em diversos setores, incluindo aí o seu jeito único de cantar, seu estilo de roupas, no mundo dos videoclipes (aliás, o que seriam os videoclipes hoje se não tivesse havido Thriller??) e em especial em sua marca registrada: A dança.

Homenagear Michael é algo que costumo fazer com frequência aqui no Blog, e a missão desse Top 10 é reunir as Maiores Homenagens feitas ao Rei do Pop no mundo do entretenimento.

10 - Kung Lao em Smooth Criminal

Não precisa prestar muita a atenção para notar as semelhanças entre o guerreiro Shaolin da franquia Mortal Kombat e o Rei do Pop. Kung Lao tem outras características que lembram o cantor, além de usar um chapéu laminado. Já notaram as "voltinhas" que o lutador dá ao redor do próprio corpo? A suavidade de movimentos? 

Nesse vídeo, Kung Lao encarna de vez Michael Jackson, e coloca seus amigos de combate para dançar ao som de Smooth Criminal



9 - Presos filipinos dançam They Don't Care About Us

O vídeo dos presos filipinos imitando a coreografia de Thriller ficou famoso pelo mundo, em especial após a morte de Michael em 2009. A novidade na cena era a sincronia da galera ao fazer passo por passo uma das principais músicas do Rei em um local pouco provável: O pátio de um presídio.

Quem dera todos os presos do mundo gastassem seu tempo ocioso ensaiando coreografias para gerarem vídeos como esse! Na sequência, os presos ensaiam e executam a coreografia de They Don't Care About Us que MJ faria no espetáculo This is It.



8 - O pequeno indiano dança Dangerous

No show de talentos "Dance India Dance", semelhante a tantos outros espalhados pelo mundo (Got Talent, por exemplo) um pequeno participante chamou a atenção mais do que os demais. A celebridade que ele procurava imitar era óbvia tão logo ele entrou no palco, e seu talento ficou ainda mais evidente quando o som começou a tocar: A versão de Dangerous que Michael apresentou em seus shows HIStory na década de 90.



7 - Jean Walker e Ricardo Walker homenageiam Michael

Há alguns anos os programas de TV brasileiros, motivados por vídeos expostos na Internet, começaram a trazer foco para um motorista de táxi chamado Jean Walker. Jean não era um taxista qualquer, e ficou conhecido porque tinha um timbre de voz muito parecido com o de Michael Jackson, e exatamente essa semelhança fez com que suas aparições na televisão se tornassem constantes.

No ano seguinte da morte de Jackson, a Sony lançou o primeiro álbum póstumo do artista intitulado "Michael" com 9 canções inéditas ao público. Entre elas, estava um dos hits mais agitados, Hollywood Tonight, que Jean e o dançarino Ricardo Walker ensaiam nesse videoclipe muito bem produzido:



6 - De Repente 30 e a coreografia de Thriller

Não são raras as vezes que algum filme de Hollywood acaba homenageando algum artista musical, tornando sua obra ainda mais simbólica com uma cena que ficará para sempre na memória. Por acaso você se lembrou de "Twisted and Shout" dos Beatles em Curtindo a vida Adoidado ou "You never can tell" de Chucky Berry em Pulp Fiction? Pois é.

De Repente 30 não é um filme tão emblemático como os citados acima, mas possui uma cena histórica para os fãs de Michael. O dia em que a "trintona" Jennifer Garner chama o amigo Mark Ruffalo para dançar Thriller no meio do salão!


5 - A homenagem de Chris Brown

Mesmo antes da morte de Michael Jackson, muitos "especialistas" da mídia apontavam Chris Brown como o substituto natural do Rei. O jovem cantor, que logo depois ficou muito mais famoso por causa das polêmicas envolvendo a namorada Rihanna do que com sua música, nunca escondeu que MJ o influenciou a se tornar um astro, e seus próprios videoclipes demonstravam isso. Tanto na dança quanto na música, Brown praticamente imitava Jackson, e nesse vídeo ele faz uma homenagem ao ídolo, que termina em lágrimas... As dele e as de quem assiste.


4 - Chris Tucker em A Hora do Rush 2

Fã declarado de Michael Jackson, o ator e comediante Chris Tucker acabou se tornando amigo do astro. Tucker foi uma das únicas celebridades que apoiou Michael até o final do julgamento em 2002 que consumiu a saúde do Rei do Pop e o fez se mudar para a Europa. 

Na série A Hora do Rush, em que Tucker dividia a cena com Jackie Chan, não foram raros os momentos em que seu personagem Carter se dava ao luxo de homenagear o Rei do Pop. Num Karaokê chinês, ele ensina como se canta Don't Stop Til' Get Enough no segundo filme!




3 - A homenagem dançante de Usher 

Além de Chris Brown, outro artista que almejava a coroa do Rei do Pop era Usher, que ajudou a impulsionar a carreira de mais um pretendente ao trono, o canadense Justin Bieber. Disputas inúteis a um trono que NÃO ESTÁ vago à parte, o talento de Usher para a dança é inegável, e sua aparição nesse show de lançamento do segundo álbum póstumo de Michael "Xscape", ao som de "Love Never Felt So Good" é sensacional.




2 - A impressionante interpretação de Shaheen Jafargholi

Poucos artistas vivos atualmente podem se vangloriar de possuir a potência vocal que Michael Jackson possuía na infância, na época que integrava o grupo Jackson Five com seus irmãos. Dono de um timbre invejável, o pequeno Michael logo se destacou no grupo, fazendo com que o mundo o reverenciasse como a criança mais talentosa que já havia aparecido na mídia. 

Muitos anos mais tarde, um jovem galês com quase a mesma idade que Michael tinha quando encantou o mundo, surgiu em um programa de talentos britânico chamado Got Talent, e toda uma audiência parou perplexa ante seu talento vocal. Shaheen Jafargholi havia escolhido uma música de Amy Winehouse para se apresentar, mas logo foi convencido pelo jurado Cowell que havia feito a escolha errada. Após perguntar o que mais Shaheen sabia cantar, Cowell viu uma das mais belas interpretações de "Who's Lovin You" a serem exibidas naquele palco, e boquiaberto acompanhou o menino acertar nota por nota e se equiparar a Jackson em sua infância. É para aplaudir de pé!


1 - Behind The Mask

A primeira vez que vi esse vídeo eu fui arrebatado por uma emoção que eu não entendia bem de onde vinha, mas que depois eu passei a compreender melhor. Ao som de "Behind The Mask", música que faz parte da compilação póstuma de MJ lançada em "Michael", várias pessoas de diversos pontos do mundo homenageiam o Rei do Pop, imitando seus gestos característicos, vestindo representações de suas roupas, de seu chapéu fedora ou simplesmente aparecendo em frente a câmera para declarar seu amor ao cantor. O vídeo, 100% produzido por fãs do artista, demonstra o quanto sua obra é eterna, e o quanto (em valor) ele representa para as pessoas. Quando enfim percebi o quanto ele era amado e reverenciado pelo mundo, eu finalmente percebi porque esse vídeo sempre me fazia chorar em frente ao computador. Era um misto de saudade do artista e orgulho de saber que não estou sozinho nesse mundo de adoração ao maior artista que já pisou no planeta Terra. 


Michael Jackson Forever!

NAMASTE!

27 de julho de 2014

Novidades San Diego Comic-Con


Como todos os anos, a San Diego Comic Con (SDCC) 2014 trouxe uma porrada de novidades sobre o mundo das séries, games e principalmente do cinema de Super-Heróis, que atualmente já até pode ser considerado uma categoria à parte do próprio cinema. Em painéis movimentadíssimos, a Warner e a Marvel foram as mais comentadas nesses últimos dias pelos meios midiáticos que levam o entretenimento à sério (ou não), e também pudera!

Deixando a nerdaiada em polvorosa, como vem sendo costume desde a estreia de Homem de Ferro 1, o painel da Marvel Studios apresentou novidades acerca do, até então, obscuro filme do Homem Formiga, que chegou a perder seu diretor Edgard Wright pelo meio do caminho (por questões até agora não reveladas) e cujo cargo foi ocupado por Peyton Reed, o diretor da comédia Sim, Senhor, estrelado por Jim Carrey.


Seguindo o exemplo dos irmãos Russo que até então não haviam dirigido NENHUM filme de ação antes de Capitão América – O Soldado Invernal, é possível que Reed conduza seu Homem Formiga como um thriller eletrizante de ação, embora devido às características do personagem e de seu ator principal (Paul Rudd, como Scott Lang) seja mais comum que esperemos uma comédia aventuresca, em vez de um filme de ação. O painel de Ant Man, além de Paul Rudd e Kevin Feige (o manda-chuva da Marvel Studios) ainda apresentou Evangeline Lilly, como Janet Van Dyne, a filha (?) de Hank Pym, personagem que será vivido por Michael Douglas. Um vídeo mostrando as aventuras de Lang encolhido em uma sala e um pôster oficial foram exibidos, além do próprio capacete que o personagem irá usar no filme. 



O vilão, também já foi revelado, o Jaqueta Amarela, vivido por Corey Stoll (de House of Cards), algo incomum, lembrando que nas HQs, o Yellow Jacket era uma contraparte do próprio Hank Pym. Mas quem liga? Por tudo que já escrevi aqui, ao que parece, esse filme estará bem longe do que vemos nas histórias do personagem diminuto da Marvel.


Ainda mais movimentada que a sessão de Ant Man, o painel de Avengers 2 – Age of Ultron levantou a galera quando Robert Downey Jr, Mark Rufallo, Samuel L. Jackson, Chris Hemsworth e Chris Evans, acompanhados dos novatos Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate), Aaron Johnson e Paul Bettany (a voz do Jarvis e um possível... Visão??) adentraram o recinto ao som de Michael Jackson. Carismático como sempre, Downey Jr distribuiu flores e foi muito atencioso com os fãs, mostrando que ainda não se encheu de viver Tony Stark, o que não descarta totalmente um vindouro Homem de Ferro 4, agora que a Marvel desembestou a anunciar seus novos lançamentos até (pasmem) 2019!


Não houve nenhum teaser de Avengers 2  para a despertar a curiosidade dos fãs, porém o bate-papo com os atores  por si só foi um evento, cabendo às artes conceituais de uma armadura Caça-Hulk em ação, dos visuais da Feiticeira e do Mercúrio além do próprio vilão robótico Ultron alimentar o público presente.


O que dizer então da entrada de Josh Brolin, o recém-contratado da Marvel, no palco com nada mais nada menos que a Manopla do Infinito em mãos, anunciando que ele viverá o vilão de queixo chanfrado Thanos no cinema? Do caralho!


Ainda falta muito para dizer que a Warner/DC já pode fazer frente a própria Marvel nos cinemas com seus filmes, mas esse ano o inesperado painel de Batman V Superman – Dawn of Justice conseguiu seus holofotes, trazendo o diretor Zack “o visionário” Snyder e os atores Ben Affleck, Henry Cavill e Gal Gadot para festejar a produção do tão boatado filme que vai reunir os dois maiores ícones das HQs pela primeira vez, além de dar alguma importância também a seus fantásticos amigos Aquaman e Cyborg.


Os três atores que representam a fabulosa Trindade de heróis apenas fizeram figuração no evento sem dizerem uma única palavra, e toda a exaltação ficou mesmo por conta do sensacional teaser que exibiu a primeira cena do filme em que Batman (de armadura) e Superman (pairando ameaçadoramente com sua visão de calor ativada) se estranham diante do bat-sinal. São só alguns segundos, mas foi o suficiente para deixar todo fã cagado de tanta emoção. Se eu tivesse lá teria chorado!

O visual da Mulher Maravilha também foi revelado para complementar os de Superman e Batman que já haviam sido revelados anteriormente. Com uma aparência mais Xena, a Princesa Guerreira, cheia de couros e aço, a princesa de Themyscera vivida pela magrela Gal Gadot (que CONTINUA magrela pelo que vimos na SDCC) terá um visual mais “realista”, algo que já aconteceu algumas vezes em HQs como Reino do Amanhã em que Diana usava até armadura em vez do shortinho estrelado e do Laço da Verdade. Empunhando uma espada grega no pôster de divulgação, a Mulher Maravilha passa alguma imponência, apesar do óbvio tratamento de imagem que sempre facilita um pouco mais as coisas. Como será seu relacionamento com os Melhores do Mundo e qual será sua abordagem na trama dirigida por Zack Snyder não fazemos a menor ideia, só sei que continuo achando que Gal Gadot precisava malhar mais uns 5 anos consecutivos para parecer um pouco que fosse com a MM.


 No traje do Homem de Aço não ocorreram tantas alterações com relação ao que ele usou em Man of Steel, já no do Batman, sabendo que esse Batman não é o mesmo do universo de Christopher Nolan, ocorreram algumas mudanças, em especial na textura do traje que parece mais com um tecido reforçado do que propriamente uma armadura.


 As orelhas de morcego mais curtas e o símbolo no peito (aquele que parece que foi atropelado!) lembram muito o visual do Homem Morcego de Frank Miller de O Cavaleiro das Trevas, e depois do teaser em que o Bátema aparece trajando uma armadura de combate para sair na porrada com o Azulão, ficou bem claro que a HQ de Miller tem sido levada em consideração nessa adaptação. Se o Oliver Queen (Stephen Amell) da série Arrow aparecesse antes da treta dando uma flechada cheia de kryptonita no Superman, eu particularmente não reclamaria nada!


Ok, Warner/DC, vocês estão começando a me convencer que esse filme pode dar certo.


Avengers – Age of Ultron está previsto para estrear em Abril de 2015, Ant Man estreia em Julho de 2015 e Batman V Superman só chega aos cinemas em 2016! Ou seja, nerds, cuidem de suas saúdes para que consigamos ver essa porra toda ainda em vida!


NAMASTE! 

17 de julho de 2014

24 Horas - Viva um Novo Dia


Há alguns anos, eu escrevi aqui sobre o que eu achava ser a última temporada de 24 Horas. Falei do que me cativou na série desde o início, o que me levou a acompanhá-la roendo as unhas de curiosidade pelo próximo capítulo e de como seu "final" havia sido digno para o protagonista Jack Bauer (Kiefer Sutherland). Porém, no entanto, todavia, eis que anos mais tarde o Canal FOX e os produtores Brian Grazer e Joel Surnow (também um dos criadores de 24 Horas) resolveram contar mais um dia atribulado na vida de Jack Bauer, e em 2014 os fãs, órfãos da série desde 2011, puderam dar boas vindas novamente ao agente mais durão da TV com a estreia de 24 Horas - Live Another Day


Com apenas 12 episódios dessa vez, algo incomum em uma série que sempre se valeu de contar a história em "tempo real" aos acontecimentos, porém, num formato mais compacto e mais agradável (séries muito longas costumam me cansar terrivelmente), a série voltou com tudo, mostrando o quanto estávamos perdendo enquanto Jack Bauer se mantinha "aposentado" de suas funções. 


Num episódio inicial duplo cheio de ação e suspense, os produtores da série nos colocam a par de mais um ataque terrorista pronto a ser colocado em prática, desta vez na Terra da Rainha, em que a CIA trabalha incessantemente na tentativa de frustrar. A equipe comandada por Steve Navarro (Benjamin Bratt), coloca o agente de inteligência Jordan Reed (Giles Matthey) e os agentes de campo Erik Ritter (Gbenga Akinnagbe) e Kate Morgan (Yvonne Strahovski) para trabalhar incansavelmente atrás da terrorista Margot Al-Harazi (Michelle Fairley, a Catelyn Stark de Game of Thrones), a líder de um clã estrangeiro que busca vingança pela morte de seu marido, que morreu num ataque de drone ordenado por ninguém menos que o Presidente dos Estados Unidos James Heller (Willian Devane). Heller, um velho conhecido de Bauer, se torna um alvo de Al-Harazi, enquanto que com sua filha Audrey (Kim Raver) e o genro Mark Boudreau (Tate Donovan) ele procura criar um tratado de paz na Inglaterra com o Primeiro-Ministro Britânico Alastair Davies (Stephen Fry). 


Prato cheio para dar merda!

Com a ajuda de um desenvolvedor de artefatos tecnológicos seduzido por sua filha Simone Al-Harazi (Emily Berrington), Margot consegue controlar os drones americanos, e causar ataques em Londres em nome do Presidente dos Estados Unidos, esquentando o clima entre os dois países e melando o acordo diplomático. Ciente do possível ataque, com provas mais do que suficientes para incriminar Margot e sua família, e a fim de salvar o Presidente e amigo Heller (além de sua filha Audrey, com a qual Jack já se envolveu amorosamente no passado), Jack Bauer decide sair de seu isolamento e dar as caras mais uma vez para salvar o dia, voltando a contar com a amiga Chloe O'Brien (Mary Lynn Rajskub), que é resgatada por ele da custódia da CIA logo no primeiro episódio, para ajudá-lo a rastrear as ações da família Al-Harazi. 


Nesses quatro anos da clausura de Jack, Chloe perdeu o marido e o filho em um acidente, e tornara-se uma Hacker a serviço de grupos anarquistas sob o controle de Adrian Cross (Michael Wincott), causando alguns estragos na rede inglesa. Quando Jack a resgata, a amizade de longa data dos tempos de CTU, apesar de maculada, volta à tona, e ambos logo se juntam a relutante agente Kate Morgan na tentativa desesperada de impedir que Al-Harazi continue a usar os drones para causar maiores danos ao Reino Unido.


Os primeiros episódios se concentram na busca de Jack pela terrorista, seus conflitos com a CIA, em especial com a agente Morgan cujo caráter é colocado à prova o tempo todo fazendo o público se afeiçoar a seu jeito durão, ao relacionamento pra lá de cruel entre Margot, sua filha Simone, o filho Ian e seu genro, e na tensão entre Chloe e Adrian Cross, que tenta impedi-la de ajudar Jack, já que ele possui planos próprios para o equipamento que controla drones em posse de Al-Harazi. 


Quando essa intrincada trama entre Al-Harazi, Cross e surpreendentemente o comandante Steve Navarro da CIA se desfaz (com um desfecho muito "sangue no zóio" por parte de Jack e a terrorista "Catelyn Stark"), o foco da série muda completamente, e descobrimos que o Secretário do Presidente, Boudreau, marido de Audrey, está tentando vender a localização de Jack Bauer para os russos, os mesmos russos que o estiveram caçando desde a temporada anterior (que devia ter sido a última), há quatro anos. Pra entornar ainda mais o caldo, descobrimos que esses russos estão trabalhando com o chinês Cheng (Tzi Ma), o mesmo que sequestrou e torturou Jack durante um ano, após o final da 7ª Temporada de 24 Horas


Loucura, loucura, loucura!

É fato que após a morte de Al-Harazi (defenestrada por Jack de uma janela) a série meio que procurou meios de continuar com o mesmo fôlego até o episódio 12, e dá pra se dizer que funcionou a adição de velhos inimigos de Bauer à trama. Cheng, que todos achavam que estava morto, volta em busca de vingança, além de também querer o tal artefato que se mostra mais do que um "simples" controlador de voo de drones, e o vilão causa uma das mortes mais sofridas nessa temporada, o que faz com que Jack perca a razão num ataque berseker aos homens do próprio Cheng.


 Aliás, emoção é o que não falta a essa temporada, em especial à forma como é retratado o Mal de Alzheimer que começa a acometer o Presidente Heller, criando belíssimas cenas de comoção dele com sua filha Audrey. Confesso que lágrimas rolaram em alguns episódios (mais ainda no final), e se por um lado ficou aquela sensação de que essa 9ª Temporada parecia gratuita, já que a 8ª tinha dado conta direitinho de fechar a saga de Jack Bauer na TV, por outro lado foi bom rever esses personagens fantásticos nessa trama cheia de emoção, e viver mais um dia junto do maior agente do universo. 


O episódio 12 dá toda pinta de que vai haver uma 10ª Temporada, e embora ela se pareça muito com o final da 7ª Temporada (e em 9 Temporadas é difícil se conseguir adicionar elementos que já não tenham sido usados antes), fica a expectativa para saber afinal, como Jack irá se livrar de mais essa enrascada, agora nas mãos dos russos. Ficamos no aguardo.

NOTA: 8

NAMASTE! 

9 de julho de 2014

Adeus Hexa!


Mesmo antes de ver qualquer jogo da Alemanha pela Copa, eu apostava nessa talentosa Seleção como uma das favoritas, e isso está registrado no Podcast que gravei com a galera do A.I.JOVEM alguns dias antes do maior espetáculo da Terra (tirando os shows do Michael Jackson) ter início em terras tupiniquins. Mais pela zoeira do que pelo compromisso sério de torcer pelos alemães, fiz até campanha postando a frase "Vai ter Copa... e vai dar Alemanha", mas isso logo passou quando o time que representava meu país começou a jogar e conseguir bons resultados, primeiro contra a Croácia, depois contra Camarões. Contra o Chile e a Colômbia, o amor de torcer por um time de futebol já havia me agarrado de jeito, e por um breve momento achei que o Hexa estava pintando... 





Não vamos nos enganar achando que tínhamos um time perfeito e que erramos apenas em um jogo. Não foi só um jogo. O Brasil já vinha jogando mal em TODOS os jogos, mesmo quando venceu, e as falhas da defesa e o confuso meio de campo já davam sinais de que uma hora sofreriam um apagão. E o dia foi hoje. Estávamos apenas nos enganando, como em qualquer paixão frustrada.


O dia 08 de Julho de 2014 entra para a história como o PIOR DIA DA SELEÇÃO BRASILEIRA de todos os tempos, e olhe que nas últimas Copas já passamos pelo chilique de Ronaldo (98), arrumada de meião de Roberto Carlos (2006) e apagão contra a Holanda com direito a show de Sneijder (2010)!

Aos olhos do público presente no Mineirão (esquecendo que a vergonha foi transmitida para todo o mundo!) nós assistimos ao Brasil cair de quatro (cinco, seis, sete...) diante da Alemanha em apenas 18 minutos. Bastaram 18 MINUTOS para que a Alemanha triturasse a Seleção Brasileira em ataques precisos e mortais sem que nossa defesa tivesse qualquer chance de se recompor. 


O primeiro gol marcado por Müller (que saiu de campo com dois) foi completamente natural, uma vez que nas últimas partidas vínhamos assistindo a Seleção falhar em cruzamentos de forma inocente. Já tínhamos saído atrás no placar durante essa Copa (contra a Croácia, por exemplo) e isso não tinha afetado a equipe psicologicamente, porém não foi o que aconteceu hoje. Assim como muitos apontaram, a Seleção sofreu um apagão depois do primeiro gol sofrido, e então veio o segundo gol marcado por ninguém menos que Miroslav Klose (o maior goleador das Copas, agora com 16 Gols) apenas 12 minutos depois do primeiro, e aí foi que o barraco desabou e nessa que meu barco se perdeu


O terceiro (Kroos), o quarto (Kroos de novo) e o quinto (Khedira) aconteceram praticamente em sequência, sem nem nos darem tempo de recuperar o fôlego, e foi aí que nos demos conta que a vaca e o time todo do Felipão haviam ido pro brejo. Falhas individuais de defesa e marcação sacramentaram a vitória completamente limpa da Seleção alemã, que SIM, jogou com todo seu potencial, apesar da facilitação brasileira. Foi um verdadeiro carrossel dentro da área brasileira, e enquanto nossos zagueiros e meias corriam à esmo feito baratas tontas procurando a bola, o ataque alemão estava tratando de ser efetivo, mandando pra rede sem qualquer esboço de reação nossa. 


Sim, eu sei. Às vezes paro pra pensar nessa tarde bizarra e eu TAMBÉM me sinto como se tivesse acordado de um pesadelo. Essa é a sexta Copa que acompanho e nunca vi nada parecido com esse resultado elástico conquistado hoje pela Alemanha, principalmente em se tratando do país que, embora há muito tempo não mereça mais a alcunha de "país do futebol", é sim apaixonado por esse esporte e o trata como seu bem mais precioso. Esse 7X1 vai entrar para a história como a maior humilhação já sofrida em copas, e nos acalenta apenas pensar que...

Que...

Porra! Nada nos acalenta! Vai tomar no cu!


Devido a conquista do Penta em 2002 (ironicamente em cima dos alemães!) eu acreditava de início em Luiz Felipe Scolari, mas com o tempo e os jogos ruins, veio a certeza que não tínhamos um time para vencer uma Copa. Jogadores inexperientes (apesar da maioria jogar fora do país), mal posicionados, mal treinados e em especial MAL ESCALADOS eram os pratos do dia, e o gosto amargo que ficou, é que dependíamos muito de Neymar, o ÚNICO entre os 23 convocados que realmente podia desequilibrar o jogo com seu talento diferenciado. 



Opções? Não tínhamos muitas, talvez P.H Ganso pra servir o ataque como um maestro, Luiz Fabiano ou Alan Kardec como matadores mais efetivos no ataque (função que devia ser do inexpressivo Fred), mas isso jamais iremos saber. A questão é que não só contra a Alemanha, muitos ficaram devendo, em especial Hulk, Oscar e Daniel Alves, que não mostraram ao que vieram. 


Nossos aplausos, no entanto, para o já citado Neymar que fez uma belíssima Copa (com 4 gols marcados), provando que realmente fazia a diferença, para Júlio Cezar que se redimiu bem do fiasco de 2010 no jogo contra o Chile, para Thiago Silva que em alguns jogos fez seu papel de Xerife da área brasileira e para David Luiz, que foi um monstro em TODAS as partidas, dando não só uma lição de profissionalismo na sua função (zagueiro dos melhores) como também em personalidade, tendo ele protagonizado as melhores cenas da Copa, como ao atender o menininho que invadiu o treinamento da Seleção ou pedindo aplausos para James Rodriguez após a derrota da Colômbia na quartas de final. No jogo de hoje, ele em prantos ainda desabafou que "só queria ver o povo feliz, nem que fosse com futebol" e se desculpou pelo fracasso, como que puxando a responsabilidade para si. 


Não se preocupe, David, você foi o menos culpado do fracasso brasileiro.


Cabe a nós agora seguirmos em frente e pensarmos em coisas mais importantes do que a Copa. Saúde, moradia, saneamento básico, salários decentes... Isso sim importa. Quem dera se chorar pela derrota da seleção fosse nossa única preocupação nesse país, não é mesmo? Eleições vem aí, galera. Olho vivo nas urnas. 

Parabéns a Alemanha pela excelente campanha até aqui. Será que pintou o Tetra?


NAMASTE!

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