2 de janeiro de 2016

REVIEW: O Despertar da Força


O ano era 1999, e lá estava eu numa sessão matinê de cinema, antes do horário da escola para ver um Star Wars pela primeira vez em tela grande. A Ameaça Fantasma havia acabado de estrear, e aquele filme trazia de volta um clima de aventura e ficção que não se via desde 1983, ano em que O Retorno de Jedi aportou nos cinemas, encerrando aquela trilogia clássica criada por George Lucas. Ninguém sabia o que esperar de A Ameaça Fantasma, apenas que ele contaria uma história dos primórdios de Uma Nova Esperança, na época em que Darth Vader ainda era só o Anakin Skywalker, um pequeno escravo que vivia em Tatooine junto da mãe.

A minha situação?

Eu NUNCA havia assistido um Star Wars antes disso, tudo o que eu tinha eram alguns flashes de memória de um cara grande vestido uma armadura preta e que em algum momento havia cortado a mão de um outro cara loiro com uma “espada laser”, mas além disso, tudo o que eu sabia era o que havia lido em jornais que foram publicados na época falando sobre o que significava Star Wars para a cultura pop. Tatooine, Skywalker, sabres de luz... Tudo isso não passava de nomes para mim, sem significado algum. E então a magia me capturou!


Quem é fã desde sempre DETESTA a chamada “trilogia nova”, essa iniciada em 1999, mas para mim, mesmo hoje sabendo da qualidade inferior dos três filmes com relação aos da trilogia clássica, foi ali que tudo começou. Eu estava numa sessão em que deviam ter mais umas cinco ou seis pessoas ocupando os demais lugares, e até o final do filme eu estava SOZINHO no cinema, curtindo cada cena, cada momento da aventura daqueles jedis e daqueles seres de outro mundo (ou outros mundos). Eu não ia ao cinema desde 1994, quando vi Rei Leão pela primeira vez, e a magia de Star Wars me capturou de uma forma muito precisa, me fazendo querer saber mais sobre aquele universo e aqueles personagens. 


Numa época em que DVDs ainda nem existiam e que fitas cassetes eram caras, me contentei em esperar o SBT reprisar os três primeiros filmes já remasterizados e com uma nova dublagem que colocava, por exemplo, Guilherme Briggs no lugar de Francisco Milani para dar voz ao mercenário Han Solo vivido por Harrison Ford. Esses filmes que passaram no SBT já faziam parte da restauração feita por George Lucas em comemoração aos vinte anos da saga, e incluíam cenas digitais (como a cena em que Han encontra o Jabba) e novos cortes como “Greedo atirou primeiro”.


Dali pra frente eu me tornei um fã incondicional da saga estelar, e não parei mais de acompanhar cada filme que era lançado ou novidade que surgia a respeito de Star Wars. Tinha muita vontade de saber mais sobre o universo expandido e seus livros, e me lembro que uma das primeiras vezes que tive acesso a Internet, corri para colher textos que falavam sobre esse universo expandido, e o que havia além da morte do Imperador e de Darth Vader. Quando o episódio III acabou, senti um vazio imenso com relação à saga, e as palavras de George Lucas “esse é o último filme” me fizeram acreditar que Star Wars estava acabado para sempre e que nada novo com relação a filmes seria criado dali para frente. Então veio a Disney, e todos se regozijaram.

O DESPERTAR DA FORÇA

Sempre achei injusta a expressão “Star Wars só fica bom quando sai das mãos do George Lucas”, até porque, querendo ou não, o papudinho barbudo era o grande criador da porra toda. Como ele podia não saber o que estava fazendo se ELE HAVIA INVENTADO todo aquele universo do qual éramos fãs? Ele havia criado um dos vilões mais épicos de todos os tempos, ele havia desenvolvido a arma “mais elegante” do cinema (ou vai dizer que você nunca quis ter um sabre de luz??), o conceito de planetas, de uma guerra entre República e Império, entre a Força e o Lado Sombrio... Além disso, ele criou os personagens mais carismáticos de todos os tempos. Han Solo, Chewbacca, RD-D2, C3-PO... Até mesmo Luke Skywalker, interpretado por Mark Hamill, que era um ator BEM RUIM na época, tinha seus momentos, e sempre achei bem injusto a forma como começaram acusar Lucas de ser o grande “merdeiro” por trás da nova trilogia. Desde a escolha do elenco até algumas decisões equivocadas (Midi-Chlorian?? Jar-Jar Binks?) Lucas errou muito nos episódios I, II e III, porém isso não podia apagar os méritos que ele havia conquistado com os episódios IV, V e VI.


Logo que a Disney comprou os direitos da franquia e todos os estúdios (Rancho Skywalker e a ILM) de George Lucas, e anunciou que colocaria J.J. Abrams à frente do filme, o mundo Nerd entrou em polvorosa, e durante os últimos três anos não se falou em outra coisa além de Star Wars. A marca se mostrou tão forte que revitalizou todos os setores em que ela podia ser utilizada, e se você não vive em Marte ou em algum planeta da Orla Exterior, deve ter notado o aumento do termo “Star Wars” em tudo que envolve séries, jogos e brinquedos.


É gostoso viver em uma época em que TODO MUNDO sabe o que é Star Wars, ou que pelo menos já tenha ouvido falar. Até quem nunca tinha visto nenhum dos seis filmes anteriores entrou no Hype de O Despertar da Força e o filme funcionou como um imenso catalisador, já que pegou os novatos, os velhotes e até mesmo quem só vai ao cinema de vez em quando pra ver “qualquer coisa”. J.J. e sua equipe, conseguiram fazer um filme grandioso que homenageia a trilogia clássica, nos faz esquecer da “nova” e isso sem esquecer de apresentar elementos novos que vão compor o futuro da saga. Está tudo lá em um pouco mais de duas horas, e nas duas sessões em que vi o filme, não havia um lugar vazio sequer. O público queria ver, afinal, que furdunço era esse aí de que tanto falavam.

OS PERSONAGENS

J.J. Abrams sabia que para conquistar vários públicos distintos ele precisaria mesclar o velho com o novo, e com relação aos personagens isso funcionou MUITO BEM. Os fãs antigos bateram palmas quando Han Solo (Harrison Ford) e Chewie (Peter Mayhew) entraram em cena, dentro da Millenium Falcon que acabara de ser recuperada depois de anos perdida, e ouviu-se interjeições de felicidade quando os androides R2-D2 e C3-PO (Anthony Daniels) voltaram a aparecer, mesmo que por pouco tempo em cena. A mesma coisa aconteceu no reencontro de Leia Organa (Carrie Fisher) e Han Solo depois de anos separados, e até mesmo o fan-service de J.J. que mostrou objetos da trilogia clássica, como a esfera de treinamento do Luke no Episódio IV e o xadrez de monstros holográficos do Chewie serviu para alegrar os fãs mais velhos. Nós precisávamos dessa ligação com a trilogia clássica para saber que Star Wars estava de volta, mas ao mesmo tempo precisávamos de coisas novas. O que viria dali pra frente?


A introdução dos protagonistas foi certeira, e em vinte minutos de filme não tinha um ser humano na plateia que não estava torcendo efusivamente pelo stormtrooper FN-2187 (John Boyega) e pela catadora de lixo de Jakku Rey (Daisy Ridley) ou que não tivesse lamentando a “morte” do carismático piloto Poe Dameron (Oscar Isaac). 


Diferente de Hayden Christensen que era um protagonista horrível nos episódios II e III, e do qual mais sentíamos ódio do que amor, Finn, Rey e Dameron criaram empatia com o público logo em sua primeira aparição. Eles eram personagens que nos contavam muito mesmo em silêncio, e isso fez com que criássemos ligações afetivas com eles. Antes mesmo de Finn tirar seu capacete, nós sabíamos que ele não queria fazer parte daquilo, e que ele era um cara diferente daqueles soldados vestindo armadura branca e que seguiam ordens sem pestanejar. Já Rey, não há como não nos comovermos com aquela situação em que ela vive, num planeta deserto tendo que trabalhar arduamente para garantir a “meia porção” que vai alimentá-la naquele dia. Fazia tempo que eu não via personagens tão bem construídos em um filme de aventura, e muito disso se deve também ao elenco.


À vontade em seus papeis, tanto Daisy Ridley quanto John Boyega agarraram sua oportunidade em dar as caras em uma produção gigantesca quanto Star Wars e não soltaram, dando veracidade a seus personagens. Apesar de ser um desertor que precisa fugir de sua antiga vida (a única que ele conhece) a todo custo, Finn não se restringe a ser um personagem dramático, e graças ao talento de Boyega, o personagem ganha uma personalidade única, que nos faz vê-lo como a nós mesmos dentro da tela, soltando um “uhuuu” no interior de uma Tie-Fighter ou soltando uma piada ocasional disfarçada de comentário sério. Muito se questionou sobre o fato de Finn ser um protagonista negro em meio ao universo caucasiano criado por George Lucas, mas se você está imerso na aventura desde o início, e preocupado com a história, não faz qualquer diferença o personagem ser branco, negro ou azul. Finn não é um “personagem negro” interpretado por um “ator negro” e sim um personagem interpretado por um ator negro que merece todos os méritos pelo carisma de seu FN-2187.


O sotaque britânico de Daisy Ridley dá um charme a mais a sua Rey, e nos remete a outros atores ingleses que deram vida a personagens das trilogias anteriores. Ridley demonstra logo que não é só uma menina bonita, e sua personagem mesmo sem qualquer fala nos primeiros minutos em que aparece nos convence de o quanto é batalhadora e corajosa, vivendo em um planeta inóspito e árido. Ao mesmo tempo em que sua vida parece ser dura, ela continua demonstrando ter esperança quanto à volta dos familiares que a deixaram ali para ser cuidada por um dono de ferro-velho, e embora seja uma “mulher” sozinha num mundo de machões, ela consegue se virar muito bem, cuidando do próprio nariz (e quebrando o dos outros!).


Ainnn Rodman! Uma protagonista mulher que só está ali para preencher cotas!

Sério, gente! O mundo se tornou um lugar muito chato de se viver. Quem foi o filho da puta que foi assistir O Despertar da Força e se incomodou com o fato da protagonista ser uma menina? Ou que ficou torcendo CONTRA ela por ela ter uma pepeca em vez de uma piroca?

Pelamor de Odin!


Rey é uma das personagens femininas mais bem construídas da saga Star Wars inteira, e não falo só por ela ser “corajosa e impetuosa”, até porque Leia e Amidala também eram e possuíam a profundidade de um pires! Ela conquista seu espaço com pouquíssimo tempo em tela, e não só nos faz torcer por ela como nos faz acreditar que ela MEREÇA segurar a lightsaber de Luke Skywalker no final do filme. Rey com certeza terá um futuro brilhante nos dois próximos filmes que vão fechar mais essa trilogia, e não tenho dúvidas que por muito tempo ela vai ser a PRINCIPAL heroína do cinema, servindo de exemplo para gerações e gerações de meninas que vão poder se espelhar nela assim como nós meninos crescemos mirando no exemplo de Luke Skywalker. 

E o BB-8, hein?


Eu achei que seria impossível substituir em nossos corações o bom e velho R2-D2, mas depois de ver o pequeno BB-8 rolando pela tela cheio de personalidade, eu devo admitir que fiquei dividido. É impressionante como a magia do cinema consegue imprimir tanto carisma em uma personagem que é uma bola metálica e que não tem expressão facial. Durante todos os momentos fiquei me lembrando de Wall-E, o primeiro robô que me fez chorar aos soluços no cinema, e BB-8 foi tão bem construído que por diversos momentos vi o cinema entoar um “Oooiiiinnnnnnn” em uníssono quando o pequeno robozinho aparecia em cena. Além de ser muito importante para a trama inicial do filme (já que ele esconde dentro de si o pedaço de um mapa que vai conduzir a Resistência até o paradeiro do desaparecido Luke Skywalker), BB-8 é o personagem mais fofo do filme, ainda mais quando ele parece ter uma verdadeira devoção ao R2-D2 que está desativado desde a partida de seu mestre Skywalker. Devo confessar que não gostava da ideia de ter um substituto do “Arthur” na nova trilogia, mas com o desenrolar da história faz sentido que outro robô faça parte da aventura, já que R2 está desativado.

A AÇÃO

Uma das primeiras dicas que dou, se é que você ainda não viu o filme, é: Veja em IMAX!
Depois que conheci a reprodução em IMAX nunca mais achei qualquer graça no 3D tradicional, e não consegui ter qualquer imersão no filme da primeira vez que o assisti. A direção de J.J. é precisa no quesito “te colocar dentro da ação”, e é impressionante o quanto o IMAX potencializa essa característica. 


Em vários momentos me senti fugindo das explosões causadas pelos Tie-Fighters e voando junto com as X-Wings, isso porque as cenas te colocam DENTRO do filme pela forma como J.J. optou filmá-las. Um dos grandes problemas da trilogia “nova” de George Lucas foi exagerar no CGI e ser incapaz de gravar qualquer cena, por mais simples que fosse, SEM a muleta dos efeitos digitais. Revendo os três filmes, dá pra notar que o velho Lucas colocou CGI até mesmo em lutas que podiam ser apenas coreografadas com atores reais, isso sem falar na imensidão dos cenários de chroma-key que tornaram os filmes datados e falsos ao extremo. Nesse sentido, Abrams ganhou vários pontos, aumentando as cenas com efeitos práticos e em locações reais, que não nos davam aquela sensação de “cacete! Que bagulho falso!”.


Pensando por alguns minutos, consigo pensar em pelo menos uma cinco ou seis cenas impactantes de o Despertar da Força em que o cenário é real e em que as lutas e batalhas foram filmadas em lugares que existem de verdade. Aposto que você também pode fazer esse exercício.


Sem as firulas de saltos exagerados que pareciam cutscenes de videogame, as lutas com sabres de luz remeteram diretamente aos episódios IV, V e VI, algo mais grosseiro, com menos técnica, mas que se assemelham mais a uma batalha de “espadas” realista. 


E fazia sentido, já que nenhum dos protagonistas era um exímio jedi ou velhos experientes no uso da Força... Exceto, o vilão do filme Kylo Ren!

PROBLEMAS DO FILME

Não é a primeira vez que o vilão do filme consegue estragar quase que por completo uma história esse ano, e senti que Vingadores e o Homem Formiga padeceram do mesmo mal, colocando inimigos fracos diante de heróis tão mais carismáticos. Kylo Ren (Adam Driver) é um vilão medíocre, e as coisas só pioram quando ele decide tirar seu elmo diante de Rey, procurando de alguma forma... Hã... Assustá-la com sua feiura???


OK. Digam o quanto quiser que ele ainda é um vilão em formação e que os sentimentos contrastantes com relação a Luz e o Lado Sombrio o fazem se comportar feito um adolescente mimizento (o que de fato ele é!), mas seja como for, é difícil engolir que um dos maiores anti-heróis da história do cinema tenha perecido pelas mãos desse bosta!


Seu comportamento durante o filme todo só me faz pensar que se Leia e Han tivessem dado uma boa surra nesse merdinha quando ele era menor teria resolvido à maioria de seus problemas. Ele começa o filme muito bem, comandando a missão mais sangrenta que já vi um grupo de stormtrooper participar, matando aldeões a rodo e sem qualquer remorso, e nos primeiros minutos acreditamos fielmente que aquele cara imponente vestindo preto e falando com voz eletrônica é REALMENTE digno da herança de Darth Vader. A imponência vai pra vala, no entanto, quando ele decide tirar o capacete e demonstrar o quanto ele é só um moleque birrento que odeia os pais sem qualquer razão aparente. O Anakin pelo menos tinha uma razão pra ser um cara revoltado!


O fato dele levar uma surra da Rey no final da história não o deixa em melhor situação, já que ao contrário dela, ele tinha treinamento jedi há muito mais tempo, com o agravante de ter cedido ao lado negro, o que o deixa MUITO MAIS overpower. O que explica o fato dele ter sido deixado no chão por uma aspirante a Miss-Gari sem treinamento jedi? Apenas o ódio pelo qual todos os espectadores estavam sentindo dele pelo que tinha aprontado minutos antes na cena da ponte?


Outro grande problema do filme foi o péssimo aproveitamento da tão badalada Capitã Phasma, interpretada por Gwendoline Christie, a Brienne de Game of Thrones. A personagem apareceu em tudo quanto foi poster, fazendo pose de quem ia mandar na porra toda e tudo que ela fez no filme inteiro foi dar um esporro em Finn por ele ter esquecido a bandoleira da arma tirado o capacete. Não participou de nenhuma batalha, não foi decisiva em nenhum momento e ainda entregou a rapadura para que Han e Finn exprudissem a Starkiller. Qual foi a importância dela mesmo para o roteiro? 


Como era de se esperar de uma primeira parte de uma trilogia, O Despertar da Força deixou várias pontas soltas que serão respondidas nos próximos filmes (esperamos!), e uma delas é, quem afinal é o Supremo Senhor Fodão Snoke (Andy Serkis), que aparece em projeções holográficas comandando as ações de Kylo Ren e do General Hux (Domhnall Gleeson). Pouco sabemos do que aconteceu entre o vácuo do episódio VI e o VII, e esperamos ávidamente por respostas que digam o que Diabos aconteceu na Academia Jedi fundada por Luke, o que Snoke tem a ver com isso e como ele conseguiu fundar a Primeira Ordem com o poder bélico suficiente para criar a Starkiller, a irmã anabolizada da Estrela da Morte.

Já foi complicado esperar 10 anos desde o final de A Vingança dos Sith até que alguém resolvesse fazer outro Star Wars, e agora que gostamos do resultado de O Despertar da Força, nos parece meio incômodo ter que esperar até 2017 para que parte destas perguntas sejam respondidas. Mas o que há se fazer, não é mesmo?

NOTA: 8,5

QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ!

31 de dezembro de 2015

O MAIOR filme de 2015


Saudações joviais... Opa! Não, pera! Isso é do outro site (aquele que está FORA DO AR!!!).

Vamos falar do que REALMENTE importa. Com o final do ano já é possível deixarmos de especular e mostrar COM NÚMEROS, afinal, qual foi o MELHOR filme de 2015

Lá no longínquo mês de Julho, eu deixei no ar uma enquete para saber dos leitores do Blog, qual seria a grande promessa de bilheteria para 2015, e o resultado você pode conferir aqui.

Com as estreias dos dois últimos filmes que podiam desbancar Jurassic World e sua bilheteria astronômica (e estou falando de Jogos Vorazes e o sétimo capítulo de Star Wars), é hora de comparar os grandes sucessos deste ano que está indo pra vala. 

Primeiramente falando de bilheteria líquida temos o seguinte ranking:

1 - JURASSIC WORLD - US$ 1,669.0
2 - VELOZES E FURIOSOS 7 - US$ 1,515.0
3 - AVENGERS 2 - US$ 1,405.0

Correndo por fora, Mad Max - A Estrada da Fúria (resenhado aqui), que foi considerado por muitos, o melhor filme do ano (até a estreia de Star Wars!) conseguiu alcançar a marca de US$ 300 Milhões nas Bilheterias (10 Milhões apenas no Brasil) e Jogos Vorazes - A Esperança Parte 2 ficou com US$ 264,60, ambos BEM LONGE dos números astronômicos de seus fortes concorrentes. 


Como era de se esperar, no entanto, a Força continua com a franquia criada por George Lucas em 1977, e Star Wars - O Despertar da Força chegou com tudo aos cinemas na metade do mês, abrindo o MAIOR FIM DE SEMANA de estreia com nada mais nada menos que US$ 528 MILHÕES. Vale lembrar que o recorde anterior já havia sido quebrado ainda este ano por Jurassic World, que bateu a marca de Vingadores 1 lá de 2012. O filme dos dinossauros bolados tinha conseguido derrubar os heróis da Marvel com US$ 524,9 Milhões, e assim como a Casa das Ideias e a Disney tinham feito após a quebra de recorde, a Universal, dona dos direitos de Jurassic World retribuíram a gentileza, publicando uma imagem comemorativa:


Até o fechamento desse texto, O Despertar da Força já havia alcançado mais de um Bilhão de Dólares em Bilheteria, chegando ao 10º lugar das MAIORES BILHETERIAS de todos os tempos. Vale lembrar que Star Wars agora se torna o 4º filme de 2015 a chegar ao ranking (entre os 10 mais) de Maiores Bilheterias, e tem fortes chances de brigar pelo terceiro lugar conquistado recentemente por Jurassic World. Alguém duvida? 


Já vi o filme DUAS VEZES no cinema, e adiantando um pouco a minha crítica, já posso dizer com muita segurança que O Despertar da Força É O MELHOR FILME DE 2015, isso num ano que tivemos excelentes filmes como os já citados. Claro que muito disse envolve a minha paixão pessoal pela saga estelar, mas poucas coisas superam meu amor pelos quadrinhos, e sinto dizer que o 2º Vingadores não passou nem perto da minha expectativa. Esse ano foi de Star Wars, e valeu muito a espera até Dezembro para poder ver o filme depois de 10 ANOS sem ver Guerra nas Estrelas no cinema. 



QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ! 

24 de dezembro de 2015

Eu ODEIO o Natal


Sim, eu odeio o Natal. E ao contrário do que possa parecer, eu não tenho nada exatamente contra o grande homenageado por essa data (embora se saiba que Ele não nasceu exatamente no dia 25 de Dezembro). Há muito tempo o Natal se tornou uma data puramente comercial, cujo símbolo máximo, o Papai Noel, representa fartura, gastos desnecessários, cartões de crédito estourados e muita, MUITA comida na mesa. Não sejam hipócritas... Quem em sã consciência hoje em dia comemora o Natal apenas pensando no que o nascimento de Cristo representa, não se importando com os presentes que você OBRIGATORIAMENTE tem que comprar para fulano ou sicrano de acordo com as regras estabelecidas pela sociedade de consumo ou com a mesa abarrotada de comida para servir os parentes que você nunca vê durante o restante do ano?

Sejam sinceros!

E afinal, o que representa o nascimento de Cristo?


É dito que Ele nasceu sob a vontade de Deus para que o mundo fosse influenciado por sua bondade plena e que assim se tornasse um lugar melhor para se viver. Mais tarde, esse mesmo Filho de Deus faria o sacrifício máximo de dar sua própria vida para salvar o mundo do pecado e das injustiças, e... Bem... Olhando um pouco para fora da janela de casa, não dá pra dizer que isso realmente tenha dado certo.

Não... As pessoas estão cada vez mais distantes umas das outras, as injustiças continuam acontecendo sem qualquer punição, nação briga contra nação POR CAUSA da fé cega em um “Deus” que os manda se explodir para que consigam seu lugar no céu, a intolerância continua comandando a vontade da humanidade em vários setores (sexual, racial, social...) e ninguém se torna melhor indo ao shopping e voltando para casa abarrotado de compras de Natal.


Sim, eu odeio o Natal.

Dizem também que o Natal serve para reunir a família em harmonia e paz, mas essa é a data mais triste e melancólica do ano inteiro. Tudo remete a tristeza, as músicas, os votos falsos que recebemos de “Feliz Natal” de pessoas que costumeiramente estão cagando e andando pra você o restante dos dias, o brilho das luzinhas dos enfeites, o pinheiro... Não há memórias felizes dessa época do ano. É tudo frio e distante.


O simples fato de sair de casa é um martírio. Lojas, supermercados e shoppings se tornam um imenso campo de refugiados, como se o Natal significasse escassez de alimentos e mantimentos, como se a data lembrasse que o apocalipse zumbi está próximo. Comprar uma simples lata de creme de barbear se torna uma batalha extenuante para se chegar ao caixa, enquanto pessoas se acotovelam carregando caixas e mais caixas de panetone... Que sim, sobram nas lojas até Fevereiro.  Então pra que esse desespero de correr para comprar? Consumismo, baby. Ah, o consumismo cego!

E a atitude das pessoas?


A atitude de algumas pessoas é o que mais odeio nessa época do ano. Querendo mostrar que estão felizes pela data, as pessoas começam a explodir fogos nos céus (e as vezes até em nosso quintal!) já por volta das onze horas do dia 24, e não param mais até que chegue o dia 26. Disputando atenção dos fogueteiros (que devem ter orgasmos ouvindo as explosões!) estão os motoqueiros com seus escapamentos desregulados de propósito, subindo e descendo sua rua causando um ruído que dói nos ossos. Juro... dessa forma, não tem cristão que consiga ter pensamentos felizes com o Natal. Enquanto seu vizinho comemora ouvindo o mais novo lançamento do Wesley Safadão, tudo que você consegue pensar é no preço de uma UZI ou de uma Minigun carregada, e no bem que você poderia fazer a si mesmo atirando com elas.


Eu odeio o Natal por todo esse conjunto de absurdos com a qual temos que conviver nesse período do ano, e nada do que você diga vai me fazer mudar de ideia. As pessoas ficam condicionadas a serem idiotas, e as redes sociais e a mídia em geral se tornam um show de horror e falsidade. Algum alento à vista? Não, amigo. O final de ano está chegando, e o inferno vai continuar!

Feliz Natal para você também!


NAMASTE!

17 de agosto de 2015

Exterminador do Futuro Genisys – Velho e Obsoleto


Há algumas semanas eu fui conferir a nova empreitada nos cinemas da combalida franquia Terminator iniciada em 1984 e saí bem animado com o que vi. Essa animação, no entanto, não durou, quando eu percebi que o efeito nostalgia havia feito com que eu superestimasse Exterminador do Futuro – Genisys mais do que ele merecia. Uma pena!

Eu e a galera do AIJOVEM fizemos um podcast inteiro para tentar entender a linha cronológica de Terminator e eu precisei desenhar LITERALMENTE a tal linha para que essas idas e vindas no tempo ficassem minimamente inteligíveis. O que Terminator Genisys fez, na verdade, foi um desserviço ao restante da franquia, ficando no meio do caminho entre um Reboot, um Remake e um puta samba do crioulo afrodescendente desprovido das faculdades mentais, homenageando o primeiro e o segundo filme no início do filme, e fodendo toda a linha temporal do meio do filme pra frente.

Mas antes de entrar nos deméritos do filme, vamos falar de coisa boa primeiro!

Já ouviram falar da Tekpix? A câmera mais vendida no mundo?

Não. Zoeira!


Os primeiros minutos de Terminator Genisys mostram o futuro de 2029 já nos momentos decisivos entre os rebeldes liderados por John Connor (Jason Clarke) e as máquinas comandadas pela Skynet. Por mais impensável que isso possa parecer, os humanos estão vencendo a guerra (nunca entendi essa porra! Humanos... ganhando de robôs assassinos de mais de dois metros de altura!), e a Skynet num ato desesperado cria uma máquina do tempo para enviar um T-800 (linha de montagem com a cara do Arnold Schwarzenegger!) ao passado para dar cabo da então jovem Sarah Connor (Emilia Clarke), a mãe do líder rebelde que iria salvar a humanidade. Sim, a mesma história de Terminator 1, só que vista de um ângulo nunca antes retratado no cinema... O do futuro.

Mostrando que tem os hackers mais fodões do planeta ao seu dispor, rapidamente Connor aprende a dominar os comandos da engenhoca temporal, e decide enviar alguém de confiança para o ano de 1984 a fim de deter o T-800 assassino, seu braço direito Kyle Reese (Jai Courtney). Quando está se preparando para encarar o vórtice temporal da máquina, Reese que tem a missão de salvar a mãe de Connor no passado (e COPULAR com ela pra gerar o próprio John Connor!), vê seu líder sendo atacado por um exterminador disfarçado, mas nada pode fazer já que está sendo removido do tempo. O ataque faz com que a linha cronológica a qual pertence sofra alterações drásticas, e à caminho de 84, Reese é atingido por memórias de uma época que ele não se lembra de ter vivido.


A explicação do roteiro? Reese viu flashes de sua outra vida que foi criada com uma mudança súbita na história causada por eventos que ele só vai descobrir do meio do filme pra frente.

Está confuso, leitor? Calma que piora.

O que vem a seguir é uma baita de uma homenagem ao primeiro filme, e os fãs mais atentos puderam perceber que eles, inclusive, reeditaram cenas inteiras do clássico de 84 escrito e dirigido por James Cameron. Tem a cena da chegada de Reese pelado na parada de caminhões, tem ele fugindo por um beco com a roupa de um mendigo, tem ele sendo encurralado pela Polícia em uma loja de roupas, tem ele sendo perseguido por um T-1000 e... Mas hein?? T-1000?


Sim, do nada surge um filho da puta de um T-1000 no meio da quizomba toda, que não é o Robert Patrick (o T-1000 de T2) e nem o Tom Cruise, mas que pelo visto frequentou a mesma escola de corrida, estilo “nem respiro”. O sul-coreano Lee Byung-Hun corre pra caralho!

Sem que Reese saiba naquele momento, o T-800 que ele veio deter (a reconstrução digital do jovem Arnold Schwarzenegger tão comentada) foi abatido por outro... T-800 mais velho (o próprio Arnold) e é aí que as homenagens aos primeiros filmes acabam e T5 procura ganhar identidade própria.



Aqui os bastidores de como rejuvenesceram o velho Arnold digitalmente.



E aqui a cena em que o Arnold CGI é inserido

Misteriosamente, um T-800 foi enviado ao tempo antes de 84 e ele foi responsável pela criação de Sarah Connor desde a infância. Essa relação de Sarah com seu “Pops” é um dos pontos altos do filme, já que nos faz ter empatia não só pelo Arnold (que é O Arnold, né, galera!), mas também por Sarah, que chega para salvar Reese do T-1000 coreano assassino botando banca de fodona. Isso tudo você vê no trailer. Não soltei nenhum SPOILER. Aliás, parabéns ao editor do trailer que já soltou na cara de todo mundo o grande “segredo” que o filme teria! Filho da puta!


Calma aí, Rodman. Você está me dizendo então que alguém mandou um T-800 reprogramado mais para o passado ainda para salvar a Sarah Connor criança?

Exatamente, jovem padawan!

E relaxa que esse mistério NÃO É explicado até o fim do filme. É dito que a memória do T-800 (o Arnold véio) quanto a identidade de quem o enviou foi apagada, e isso meio que se torna um plot a ser desenvolvido no próximo filme, uma vez que T5 seria apenas o primeiro de uma nova trilogia. Quem espera isso, no entanto, pode tirar o Pé de Pano da chuva, porque o filme decepcionou nas bilheterias, mas daqui a pouco falamos disso.


Com dois exterminadores em seu encalço, o T-1000 (metal líquido) e o T-800 (Arnold jovem) “ressuscitado” pelo T-1000, o trio é obrigado a usar a cabeça para sobreviver, e eles acabam liquidando seus inimigos numa armadilha, pelo visto, planejada há anos por Sarah e seu “papi” metálico. Lembrando que essa versão de Sarah Connor foi treinada desde criança para ser uma militar fodona, e está longe de ser aquela garçonete ingênua vivida por Linda Hamilton em 84.


Além da tal armadilha ácida que dá cabo dos exterminadores, Sarah e Pops criam uma máquina do tempo no quintal de casa. Até porque essas coisas são comuns em 84.
Todo mundo criava máquinas do tempo no quintal de casa.

Isso é comum, gente.

Muito natural.


Aff!

O T-800 véio (que tem essa aparência porque os tecidos que revestem sua carcaça metálica envelhecem como pele comum) possui as memórias do que irá acontecer a Sarah Connor no futuro, e por isso ele calcula que o envio da moça no tempo, para antes da criação da Skynet, seja a única forma de parar as viagens e garantir sua sobrevivência e a de seu futuro filho John Connor. 


Impossibilitado de viajar com eles devido a exposição de seu esqueleto mecânico (lembram-se que somente corpos orgânicos podem ser enviados no tempo?), Pops fica pra trás e manda Sarah e Reese (pelados!!) para o futuro de Sarah.
Claro, eles viajam para 1997, que é quando o ataque da Skynet dará início ao Julgamento Final e...

Porra nenhuma!

Em sua primeira viagem temporal, Reese teve vislumbres de um futuro alternativo que mudou toda a história, e por isso, ele está certo que a Skynet só ganhará força em 2017, quando um Sistema Operacional chamado Google Genisys dará início ao VERDADEIRO Julgamento Final.


Tá. Não faz essa cara. É isso mesmo.

Bem, foda-se 1997! Nesse momento, tudo que você viu em T2 e T3 foi para o caralho, e viajando no tempo, Sarah e Reese têm que impedir que a Cybedyne lance o tal Sistema Operacional que vai conectar o mundo todo em uma só rede, que é mais ou menos o que o Google já faz, mas que ninguém fala nada.

Rebatizada de Genisys, a Skynet (que tecnicamente só vai nascer quando o contador para o lançamento do Genisys zerar) e a Cyberdyne (que por sua vez é dirigida pelo filho de Miles Tyson de T2) são financiadas por ninguém mais ninguém menos que...

John Connor!


E isso não foi SPOILER, porque essa merda aparece no trailer do filme. Não devia, mas aparece.

Sim, jovem padawan. A grande virada de roteiro, coloca John Connor, o líder da rebelião contra as máquinas, como figura central da CRIAÇÃO da própria Skynet e sim, do lado negro da força.

No futuro de Kyle Reese, o exterminador que atacou Connor no momento em que ele é enviado ao passado, na verdade o inoculou com uma tecnologia que é capaz de “melhorar” o corpo humano com uma espécie de nanotecnologia. Essa nanotecnologia torna os humanos capazes de reconfigurarem seus corpos assim como regenerá-los, os tornando imbatíveis. A missão de Connor é convencer Reese e Sarah de que a evolução dos seres humanos é algo necessário e que eles não precisam ser inimigos. O envio de Connor no tempo (não me pergunte como ou quando!!) para o ano de 2017 é a cartada final da Skynet, que percebe que seu erro foi sempre tentar matar Connor, quando na verdade ele deveria se aliar a ele. É uma saída bem bosta, claro, mas causa uma reviravolta interessante, transformando o grande herói da franquia no principal vilão.

Muita coisa fica em aberto em T5, como por exemplo, de onde diabos veio aquele T-1000? Quem enviou o T-800 para o passado de Sarah, uma vez que Connor virou vilão, que nada é mencionado sobre sua esposa Kate e já que Reese foi jogado de volta no tempo? Quem poderia se beneficiar com algo assim no futuro?


Com a mudança na linha cronológica, Sarah e Reese permaneceram em 2017, ficam juntos, Pops é “destruído” para matar Connor, mas acaba sendo “atualizado” ganhando meio que status de T100, capaz de remodelar sua forma e o Genisys acaba sendo detido... Por ora. Com o fracasso de bilheteria, tendo o filme faturado apenas US$ 27 Milhões no primeiro fim de semana de estreia (vale lembrar que Jurassic World faturou US$ 208 Milhões só no primeiro fim de semana!) é bem difícil que o filme ganhe continuação, o que vai fazer com que essas questões nunca sejam respondidas. Foi notório o esforço que o ator Arnold Schwarzenegger fez para divulgar o filme, viajando a vários países para promovê-lo, postando fotos nas Redes Sociais, fazendo vídeos engraçadinhos para atrair o público mais jovem, participando de Pegadinhas e até mesmo tirando depoimentos de James Cameron, que foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da franquia Terminator. Cameron chegou a declarar que se o público gostou de T1 e T2, ele iria aprovar tudo o que havia sido feito em T5, mas nem isso reaqueceu o interesse do público pelo filme.


A minha opinião sincera é de que, apesar de muitos deslizes como os que comentei até aqui, Genisys NÃO É um filme ruim. Ele é bem competente no quesito ação, consegue te deixar interessado pelos personagens, faz com que você se importe com eles e cria uma boa relação entre o trio principal. Tirando Jai Courtney que tem sempre aquela cara de paisagem (e não querendo puxar a sardinha para o primeiro Kyle Reese de 84, o ator Michael Biehn, que também era MUITO RUIM!), todos estão muito bem em seus papeis. Jason Clarke convence como o John Connor fodão do bem e também do mal, ele transparece a imagem do militar fodão e também do empresário maquiavélico, e essa dualidade é bem representada. Emilia Clarke não é nem de perto a Sarah Connor Badass de T2, mas é bem melhor que a Sarah Connor ingênua de T1. Ela não compromete o papel, mas é estranho ver a Daenerys carregando armas e explodindo a porra toda, já que na série Game of Thrones, tudo que ela faz é fugir de batalhas... Embora tenha três dragões na garagem. E como ela é linda, hein! Jesus amado!


O bom e velho Arnold não está velho e obsoleto como seu “Pops” insiste em dizer, mas desta vez não são suas cenas de ação que impressionam (até porque é tanto CGI e tanto dublê que nem sei se ele fez alguma cena de ação!) e sim o carisma que seu personagem exala. E nem estou falando das risadas forçadas do T-800 véio, mas do carinho que ele demonstra ter com relação a “sua Sarah”, a protegendo o tempo todo como um pai indestrutível. 


Nesse filme, fica claro que, afinal, as máquinas podem desenvolver sentimentos (em T2 precisaram remover um módulo de seu cérebro para isso!) e as interpretações de Arnold, sempre tão criticadas devido seu sotaque austríaco bizarro ou por sua incapacidade cênica, conseguem SIM segurar o filme em boa parte. Acho que não existiria Genisys sem a presença de Schwarzenegger nele, e exatamente por isso o fracasso na bilheteria é tão dolorido para nós que crescemos vendo esse cara destruir tudo nas telas do cinema e faturando milhões de dólares com um sucesso atrás do outro.


Como o Fábio Barreto disse no Rapaduracast sobre o filme, infelizmente, Schwarzzas, assim como outros contemporâneos como o Stallone ou o Bruce Willis já não garantem mais público pela sua simples presença num filme, e nem retornando ao papel que lhe alçou ao estrelato definitivamente (o T800) a nova audiência se convence de que Arnold ainda pode contar boas histórias. No quesito Blockbuster, acho que T5 fez sua parte. Ele é animado, tem cenas impactantes, ação desenfreada e nos deixa interessados pela história, mas o problema é que tudo isso os demais filmes da franquia também entregavam e de forma muito mais bem ajambrada (tirando T3 e T4 que são duas bostas!), e se é pra fazer mais do mesmo, é melhor não fazer.

Para nós fãs é triste dizer, mas a franquia Terminator está velha e obsoleta.

Nota: 7,5

PS.: Quem teve a brilhante ideia de contratar o J.K. Simmons pra fazer aquela figuração de luxo que foi seu papel em Terminator 5? Um ator oscarizado não precisava passar por isso!



NAMASTE!

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